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Essa maravilhosa trepadeira se desenvolve melhor em solos ricos em matéria orgânica bem curtida, que vai permitir inclusive sua boa drenagem, e com isso a vida de toda a microfauna tão útil que habita essa camada do substrato. São vários os pedidos de socorro quanto aos cuidados com essa bela planta, que necessita de regas regulares (sem exageros, por favor) para manter assim o solo ligeiramente úmido. Evite o  encharcamento da terra pois isso causará sérios problemas como o apodrecimento das raízes e assim comprometendo a beleza de suas folhas e flores. Procure regar o solo onde a planta está, não todos os dias fazendo-o logo ao amanhecer pois isso será mais benéfico à saúde da planta. 

Essa maravilhosa trepadeira se desenvolve melhor em solos ricos em matéria orgânica bem curtida, que vai permitir inclusive sua boa drenagem, e com isso a vida de toda a microfauna tão útil que habita essa camada do substrato. São vários os pedidos de socorro quanto aos cuidados com essa bela planta, que necessita de regas regulares (sem exageros, por favor) para manter assim o solo ligeiramente úmido. Evite o  encharcamento da terra pois isso causará sérios problemas como o apodrecimento das raízes e assim comprometendo a beleza de suas folhas e flores. Procure regar o solo onde a planta está, não todos os dias fazendo-o logo ao amanhecer pois isso será mais benéfico à saúde da planta. 

Há no mercado um produto excelente, atóxico e que não agride o meio ambiente, chamado ECONOX. Ele é indicado para eliminar ferrugem e incrustações que surgem na planta e frutos. Bula bem explicativa. Sucesso pra você.

É notável a faculdade desta planta de variar o colorido das flores. Assim as variedades vermelhas e róseas tornam-se roxas ou azuis em terras de reação ácida e as variedades normalmente azul-celeste, tornam-se azul-cobalto, se regadas duas vezes por ano com uma solução de 20 gramas de alume amoniacal (que pode ser substituído pela pedra-ume moida) diluídas em 10 litros de água. LEMBRE-SE PORÉM QUE SUA AÇÃO SERÁ ANULADA SE ALGUM ADUBO CALCÁREO OU DE REAÇÃO ALCALINA FOR APLICADO À TERRA, ANTES OU DURANTE O TRATAMENTO. Por outro lado, as variedades de flores vermelhas ou róseas, freqüentemente introduzidas da Europa, invariavelmente aqui "degeneram" e passam a florescer em tonalidade roxo-violáceas bastante decepcionantes, devido a acidez predominante em nossas terras.
Tais variedades "recuperam" seu colorido avermelhado natural, se forem podadas (ajudando a eliminar assim parte do alumínio contido nas folhas) e transplantadas em novo canteiro com terra na qual se tenha acrescentado calcário dolomítico, na dose de 300 gramas por metro quadrado, não se aplicando, naturalmente, nenhum adubo de reação ácida. Existe ainda uma última, caseira e antiga opção, que é específica para intensificar o tom azul-violeta das plantas: separar alguns pedaços de palha de aço usadas, deixando-as de molho na água por alguns dias. Aplicar depois essa água "enferrujada" uma vez por semana nas regas das hortênsias, alternadas com outras regas normais.

Sem dúvida suas plantas estão sendo atacadas por pulgões e/ou cochonilhas. Os primeiros possuem corpo mole e os segundos tem o aspecto aveludado e branco, lembrando algodão - outras tem o corpo recoberto por uma espécie de carapaça ou escudo duro, com diversas cores e aparências. Ambos vivem em colônias ao longo das pontas dos ramos mais tenros das plantas acabando por torná-las feias e enrugadas. Os pulgões multiplicam-se com uma velocidade incrível, e apresentam diversas cores como amarela, cinza, marrom, rosa, verde ou preta. Devido ao fato de sugarem o açúcar metabolizado pelas plantas, excretam as fezes muito açucaradas. Nesse meio, alimentando-se e crescendo também em grande velocidade, um fungo conhecido popularmente como “fumagina” (Caprodium sp.) começa a cobrir a superfície da folha com uma película bem fina e preta, a qual praticamente impossibilita a passagem da luz e a fotossíntese da planta, que assim acaba eliminando a folha devido sua inutilidade no sistema. O açúcar desse líquido atrai ainda alguns tipos de formigas – principalmente a lava-pés, o terror dos jardineiros - que vivem em simbiose com o pulgão e que, além de protegê-lo contra predadores acaba propagando o fungo, com as patas, para outras partes da planta. Dependendo da quantidade de insetos por planta, a eliminação de folhas é tão grande que o vegetal, na tentativa desesperada de produzir mais e mais folhas para sua sobrevivência, acaba morrendo por exaustão. Estudos comprovam que os pulgões aparecem com mais intensidade quando a planta está em solo pobre, sem matéria orgânica ou mesmo quando o esterco em uso não está bem curtido. Assim como as formigas os protegem, há os inimigos naturais dessa praga que são as joaninhas, alguns besouros, percevejos, moscas e pequenas vespas, além de um fungo, (Cladosporium sp.), que atua como regulador das populações de pulgões.
Para combater essa praga dissolva em 1 litro de água, 5 colheres de sopa de água de lavadeira e mais 1 colher de chá de detergente. Misture bem e aplique com pulverizador sobre as plantas, principalmente sob as folhas onde os insetos se encontram alojados. Poderá dar um pouco de trabalho porém os resultados serão surpreendentes já que o efeito sobre os insetos é rápido e devastador.

O vegetal que a leitora cita é nada menos que o estragão, originário da Sibéria.
É planta perene, aromática e medicinal, pertencendo botanicamente à mesma família da camomila e da losna dentre outras. Cresce em moitas de caules retos, até um metro de altura, preferindo solos bem drenados e clima subtropical e temperado. Propaga-se pelos rebentos que surgem do feixe radicular. Como tempero é usado em pequenas quantidades devido seu gosto forte. Usa-se as folhas, em molhos, saladas, carnes em geral, peixes, frango etc. Se for usar o estragão no cozimento, deixe para fazê-lo no final da preparação, não perdendo assim seu sabor e tampouco sua ação digestiva.

A onze-horas é espécie pertencente ao gênero botânico Portulaca, o mesmo que se propaga com muita facilidade em solos arenosos como os da região de Bauru, e que dá bastante trabalho aos agricultores, sendo considerada praga.
Da mesma forma que sua parente, a Portulaca grandiflora, a nossa conhecida onze-horas também é vegetal bem resistente e fácil de se cultivar nos canteiros de nossos jardins. É planta prostrada e suculenta, originária do continente sul-americano e devido sua beleza e rusticidade é hoje cultivada em todo o mundo, principalmente nos locais de climas tropical e subtropical. Seus ramos são levemente avermelhados e dotados de pequenas folhas cilíndricas e carnosas onde armazena bastante água, daí ser muito utilizada em jardins rochosos. Por hibridações obtiveram-se algumas variedades distintas como na "flore-pleno" que apresenta as flores dobradas e na variedade "caryophilloides" com pétalas listradas nas cores rosa e branca. Existem plantas com flores nas cores amarela, vermelha, branca ou roxa, que desabrocham logo pela manhã, com a chegada do sol (e não as 11 horas), mais intensamente no verão. A planta tolera clima frio sem muito problema. Acreditamos que o problema maior de suas plantas esteja relacionado com o substrato usado. Procure plantá-las em solo com mais porcentagem de areia do que barro, de modo que suas frágeis raízes tenham condições de absorver a água na medida necessária. As plantas suculentas - de folhas carnosas - não apreciam água em excesso. Tente mudar o solo e as flores virão, sem dúvida, e suas plantas durarão muito tempo. Qualquer outro problema escreva-nos.

As hortênsias (Hydrangea macrophylla) crescem melhor em locais sob luz indireta e em solo mantido sempre úmido mas não encharcado. Quando em vasos, é muito difícil mantê-las o ano todo dentro de casa, por isso, plante-as fora depois da floração.
Se elas estiverem instaladas em áreas externas, convém podá-las depois da florada e aproveitar essa época para obter novas mudas. Para plantá-las, prepare uma mistura com duas partes de composto orgânico e uma parte de terra comum. Quando podá-las aproveite para multiplicá-las por estacas obtidas dos caules novos. A planta rebrota facilmente da soqueira. (Veja mais sobre hortênsias na penúltima resposta abaixo). O bico-de-papagaio (Euphorbia pulcherrima) é originário do México, e é arbusto de longos galhos, pouco ramificados e quebradiços, com seiva lactescente, folhas outrora em forma de coração, e hoje modificadas pela hibridação. Elas se desprendem no inverno, ficando nas pontas dos caules somente as verdadeiras flores, insignificantes, rodeadas por um tufo de brácteas, (erroneamente chamadas de flores) e com colorido geralmente vermelho. Existem delas ainda nas cores rosa, amarela ou branca. A formação das flores nos vegetais é normalmente determinada pela maior ou menor oferta de luz (fotoperiodismo). No bico-de-papagaio essa mudança, iniciada com os dias mais curtos do outono, dá surgimento às flores, e assim, com a necessidade de chamar a atenção dos polinizadores, a planta oferece as brácteas coloridas, que durarão só algumas semanas, já que passado o inverno, os dias voltarão a ser mais longos e tudo na planta retorna ao dia-a-dia normal. Hoje, conhecedores dessa técnica, os viveiristas produzem-na em qualquer época do ano, simplesmente alterando a oferta de luz às mesmas.

Os antúrios são vegetais de fácil cultivo se observadas pequenas e simples regras ao longo do ano. São pertencentes a família das Aráceas, a mesma do comigo-ninguém-pode, monstera, espatifilum e muitos outros. Precisa de local sombreado e temperaturas não inferiores a 18ºC e não superiores a 30ºC, e muita umidade. É bastante comum que clientes nos procurem com problemas de folhas e flores queimadas, imaginando que a causa é falta de rega. Na maioria das vezes é simplesmente o sol, que ao longo do ano muda a inclinação de seus raios, e acaba alcançando as plantas que para aquele local foram trazidas durante o inverno.
São encontrados com suas brácteas nos mais diferentes tamanhos e cores, tudo em função dos cruzamentos e trabalhos de melhoria genética havida ao longo dos anos, desde sua descoberta nas florestas da América do Sul. O substrato seja em canteiros ou vasos, deve ser rico em matéria orgânica, como normalmente ele é encontrado na natureza, e ter pH entre 4.0 e 6.0, (ou seja um pouco mais ácido) o que pode ser obtido misturando-se duas partes de composto orgânico bem curtido (esterco de vaca, cavalo, húmus de minhoca etc.) completada com restos de xaxim e gravetos semi decompostos e bem picados. A muda plantada deve ser mantida sob vigilância para livrá-la das ervas daninhas, aplicando-se uma vez por mês cerca de 1 colher de chá, rasa, de Uréia por muda. Devido à alta porcentagem de material vegetal, há muita lixiviação dos nutrientes usados, assim duas vezes por ano aplicar nova camada de esterco de curral ou substrato orgânico sobre a superfície do vaso. No seu caso, corte as folhs queimadas e replante suas mudas colocando-as em seguida em local protegido do sol. Sucesso a V. e suas plantas.

A árvore que V. tem é a (Tibouchina granulosa) ou quaresmeira, que produz flores só de uma cor. Todas as espécies aqui cultivadas são nativas e bastante rústicas, tendo folhagem permanente.
São facilmente reconhecidas pelas nervuras divergentes e bem salientes da face inferior das folhas, característica pela qual o leigo as distingue mesmo sem flores. Esta é talvez a espécie mais apreciada na capital de São Paulo, já que possui flores roxo-violeta muito grandes, de 6-9cm nas pontas dos raminhos novos que são quadrangulados. Floresce geralmente duas vezes durante o ano, entre junho-agosto e dezembro-março, sendo que a florada é mais intensa durante o verão. Na foto ao lado reproduzimos um exemplar da variedade dessa espécie que apresenta lindas flores róseas.
Diferentemente da (Tibouchina mutabilis) ou manacá-da-serra, a cor das flores não se altera de um dia para outro. A obtenção de mudas a partir de sementes dessas árvores é muito fácil e rápida, bastando que as minúsculas sementes, obtidas dos frutos secos, sejam semeadas em terra livre de ervas daninhas, e mantidas úmidas e na sombra, até eclodirem, o que não demora mais que 30 dias. Assim que estiverem com cerca de 5 centímetros deverão ser replantadas cada uma em um saco plástico com terra com boa porcentagem de matéria orgânica. No máximo em 8 meses estarão prontas para serem plantadas no local definitivo.

A planta que o leitor se refere é conhecida botanicamente como (Impatiens walleriana), originária dos bosques das montanhas da África e amplamente cultivada em todos os países tropicais.
O nome de “maria-sem-vergonha” originou-se de sua beleza, rusticidade e facilidade de propagação, ou seja, ela não tem vergonha alguma de brotar em todos os lugares. A planta nativa, encontrada no meio do mato, à meia -sombra, forma tantas sementes que é difícil controlar sua proliferação, tornando-se quase uma erva daninha. Hoje o Impatiens comercializado foi melhorado geneticamente, surgindo assim os híbridos, com plantas mais compactas, que não formam sementes e produzem muito mais flores. Sem sementes, elas não invadem outros canteiros ou gramados. A opção de cores também é maior, com mais de vinte tonalidades em flores lisas ou em mosaico (pétalas mescladas com branco) de forma simples (5 pétalas) ou dobradas (de 10 a 15 pétalas). A variedade na coloração das folhas também cresceu. Além das tradicionais, com folhas verdes, existem no mercado as de folhas avermelhadas e mescladas que dão um lindo contraste com outros tipos de forração. Com tantas opções e exigindo poucos cuidados, a maria-sem-vergonha passou a ser muito usada em jardins. Evitando o frio e a exposição ao sol-pleno durante muitas horas por dia, ficam exuberantes decorando canteiros e vasos de jardins ou terraços. Apesar de ser uma planta compacta, aceita podas quando necessário. No vaso exige os cuidados básicos. Boa drenagem e regas a cada 2 ou 3 dias, dependendo da umidade do ar. Prefere temperaturas que variem entre 15º e 21º C. Para preparar uma boa terra para a planta, misture duas partes de composto orgânico, uma parte de terra comum e uma de areia grossa e conserve o solo com um bom teor de umidade. A fertilização deve ser feita a cada duas semanas com adubo comum.

A tamareira, (Phoenix dactyliferae) é palmeira originária do Norte da África, Índia e Oriente Médio, medrando em abundância junto aos oásis. É largamente cultivada nas regiões de origem onde é chamada de "árvore da vida" pois seus frutos, alongados e de colorido alaranjado escuro quando maduros, constitui-se em alimento, consumido ao natural ou na forma desidratada, pelos povos das áreas desertas.
A planta brota expontaneamente, possuindo o tronco ereto que pode atingir até mais de 30m. e que apresenta ao longo do mesmo, por muitos anos, os remanescentes da base das folhas caídas, formando assim um desenho típico. As inflorescências formam-se entre as folhas, com inúmeras flores brancas e perfumadas. Como plantas ornamentais destacam-se pela beleza da folhagem azulada, e no tronco, pela emissão de brotações laterais. As mudas podem ser obtidas com relativa facilidade por sementes, retiradas das tâmaras comerciais que germinam com relativa facilidade. Essa experiência já fizemos pessoalmente e só tivemos perda de aprox. 10% daquelas semeadas. A germinação que ocorre no máximo em 60 dias pode ser abreviada se as sementes depois de bem lavadas, forem colocadas dentro de sacos plásticos com musgo umedecido, mantidos na temperatura ambiente. Por serem plantas dióicas, isto é, apresentando flores masculinas e femininas em pés separados, a produção de tâmaras só ocorre naturalmente se plantas de ambos os sexos estiverem próximas. A tamareira é planta natural de regiões quentes e secas, porém devido sua rusticidade adapta-se bem em diferentes climas, inclusive temperado, como é o caso do Sul do Brasil.
TESTEMUNHO: Realmente é bastante fácil conseguir mudas de tamareira, conforme foi explicado na resposta do site. Obtive algumas, de sementes de tâmaras degustadas no natal passado. Estão muito bonitas. Melchior G. F. - São Paulo - SP.
 

O (Clerodendron splendens) é vegetal originário da África Tropical, e pode alcançar cerca de 10m de altura. Tem folhas perenes que vão de 4 a 10cm de comprimento e de cor verde-escuro.
As flores são agrupadas em inflorescências terminais, em grande quantidade, o que empresta ao conjunto uma visão espetacular. De fato, depois de mais velha, várias mudas surgem de suas raízes que se alastram para todos os lados e em distância considerável da planta-mãe, o que, dependendo do espaço, pode se constituir num estorvo. Sugerimos que nossa amiga providencie a poda criteriosa de sua planta e seu posterior replantio em um tubo de cimento – tipo manilha – com no máximo 50cm de profundidade, enterrado em pé e com sua borda superior aparecendo um pouco na superfície do canteiro, fazendo às vezes de um vaso, de modo a evitar nova invasão do jardim. Com essa simples medida V. estará livre de futuros problemas com os indesejáveis rebentos.

Já encontramos algumas palmeiras com problema parecido com o seu, e com um pouco de atenção e mínimo trabalho, conseguimos recuperá-las. Faça o seguinte: Lave com uma escova as parte interna da cavidade, eliminando assim toda e qualquer parte podre do local. Após secar aplique em toda a “ferida” um produto apropriado contra insetos e fungos. No dia seguinte, pregue na parte interna da cavidade, vários pregos dos grandes, até a metade, os quais servirão para segurar a massa de cimento e areia grossa de construção, peneirada, que v. vai preparar, na proporção de duas partes de areia para uma parte de cimento. A colocação da massa deve ser feita com cuidado, apertando bem a colher contendo-a, com vigor, contra as paredes internas da cavidade. Quando o local já estiver cheio do produto, procure dar uma alisada na superfície, com um pedaço de espuma de nylon, para deixá-lo com a aparência bem próxima do resto do estipe. Você vai se surpreender com os resultados.

Talvez o fato de não saberes o nome popular correto ( com r = artemísia) e o botânico "Artemisia vulgaris", tenha tornado suas buscas impossíveis. Busque no Yahoo ou outro site de buscas, mais fotos e informações se quizeres. Cuidado porém ao fazê-lo: digite corretamente, e entre aspas "Artemisia vulgaris " e verás muitas outras informações. Muitro grato pelo e.mail e continue visitando nosso site.

A “Zantedeschia aethiopica” é planta originária de regiões pantanosas e quentes e que nos jardins se desenvolve melhor em locais levemente sombreados, com solo rico em húmus e de preferência levemente úmido. As regas devem ser abundantes e freqüentes, principalmente no inverno (época de dias secos) ou verão, quando não houver boas chuvas.
Adube de dois em dois com fertilizante com fórmula 6-12-6, na quantidade impressa na embalagem do produto. As flores surgem no início da primavera e são compostas por uma espiga recoberta com minúsculas flores amarelas. Estas flores são circundadas por uma espata de cor branca-creme, de textura acetinada, que mede cerca de 15cm de comprimento. É este conjunto - espiga flores e espata - que deu origem ao nome copo-de-leite.

A camélia “Camellia japonica” é originária da China, como o chazeiro, seu parente próximo. É planta própria para a parte Sul do Brasil, onde as temperaturas frescas dos meses de Inverno estimulam a floração e garantem a permanência dos botões florais. Em clima tropical, a formação de flores quase sempre é omitida e quando ocorre, os botões se desprendem antes de abrirem. Outra condição indispensável para o bom desenvolvimento das camélias é uma terra turfosa de reação ácida, devendo-se omitir adubações calcárias. Com clima e solo próprios, as camélias se desenvolvem no Brasil com máxima facilidade e produzem floradas espetaculares no fim do Inverno. Em 2003, vimos uma bela muda em flor, em São José dos Campos, que convenhamos, não é uma cidade tão fria. V. relata que o solo não nem um pouco encharcado, certo? Mantenha-o sempre bem úmido e não deixe sua planta sofrer períodos muito longos de falta de regas, pois isso poderá prejudicar a florada da planta. Bastam dois ou três dias sem regas para que os botões florais comecem a cair. Para minimizar esse problema, a cobertura do solo com uma camada de folhas ou capim seco vai ajudar bastante. Sucesso!

Obrigado pelo incentivo. Mario, o problema das folhas de sua camélia está ligado à nossa umidade do ar, que em Santos é muito elevada. Veja a resposta dada ao amigo Marcelo, abaixo. Ali há uma série de informações que V. pode aproveitar. Não esqueça: O jardim deve ser feito "para a planta" e não "pela planta"! Santos é muito quente, e úmida, e assim determinados vegetais não se dão bem como em outros locais, mais secos e frios. Temos a compensação, já que aqui medram plantas maravilhosas que não suportariam o frio de outras cidades. Para acabar com a mancha das folhas, aplique um fungicida, comprado em lojas especializadas. Sucesso!

Que bom que V. gostou do nosso site... Você relata que as plantas estão sempre em flor, porém com mais viço da variedade "coryophilloides" e da comum.  Já tivemos oportunidade de observar o mesmo problema em jardineiras por nós cuidadas e a solução foi deixar em cada jardineira só a variedade que se quer, eliminando-se as outras, operação bastante fácil, pela simples diferença das folhas das variedades. V. sabe que as variedades mais rústicas tem maior probabilidade de produzir sementes, portanto separe-as das outras, para que isso não ocorra. Muito cuidado quando for remexer seus canteiros,  para evitar quebrar os raminhos, os quais caindo no solo enraizam com muita facilidade também, aumentando, sem que v. perceba,  o número de mudas por metro quadrado. Espero tê-la ajudado.  Mais alguma coisa é só escrever.

Muito grato pelas palavras de incentivo. Nessa mesma página do site, há abaixo algumas respostas referentes a dúvidas de algumas pessoas sobre outros problemas com as hortênsias. Salvo erro nosso, o problema com suas plantas pode ser devido ao tipo de solo e ao excesso (ou falta de umidade). Verifique nas respostas abaixo as dicas para o caso. Não esquecer que essas plantas são um subarbusto, e como tal precisam, depois da florada, ser podadas para assim proporcionar mais flores na próxima estação. Uma adubação correta e balanceada, logo agora no final do inverno será muito bem recebida. Depois da poda para eliminação da dominância apical, no finalzinho da primavera, reforce com uma dose de farinha de ossos, para que suas plantas tenham o suprimento de Fósforo necessário. Sucesso.

De fato V. não pode esperar muito em termos de obter florada durante o ano todo!! A face sul é a que mais judia das plantas, já que é a que menos recebe sol, principalmente agora no inverno. Isso ocorre porque nosso planeta, devido ao movimento de translação, faz com que o astro-rei, que normalmente passa bem a pino sobre nossas cabeças durante grande parte do ano, descreva uma trajetória diferente, saindo do leste em direção ao norte e se pondo no oeste.  Assim, os dias são bem mais curtos e a coitadinha da face sul fica muito prejudicada.  Sugiro à V. usar só folhagens, como o asparargos, por exemplo, que aguenta razoavelmente essa condição, mesmo porque, com a profundidade da jardineira tão pequena, será necessário uma planta que consiga reservar água em seus tubérculos - o que aquele vegetal faz muito bem! Essa água armazenada vai suprir sua parte aérea, que temos certeza, estará sendo bastante fustigada pelo vento, e assim  pedindo água às raízes, todo o tempo.
TESTEMUNHO:  As informações dadas pela CASASCO estão perfeitas. Minha residência está mais ou menos dentro do que D. Vanessa explicou sobre a dela, e venho conseguindo, há anos, muito sucesso, com o plantio dos aspargos, que estão sempre encantadores. Maria Rita B. Bueno. São Paulo - Capital.
 

Os manacás-da-serra (Tibouchina mutabilis) na foto ao lado, são plantas bastante resistentes e por isso classificadas como pioneiras, ou seja, não são exigentes quanto ao tipo de solo, principalmente o pH.
Por favor não confundí-las com a Tibouchina granulosa, que dá as flores rosas e roxas, em plantas separadas. Salvo erro de nossa parte - que poderia ser motivado pela falta de maiores detalhes em seu e.mail  - suas plantas passaram por grande trauma, possivelmente com a oxigenação demasiada do feixe radicular quando do plantio e/ou   dependendo do estado geral das mudas quando compradas, só pode ter sido falta de hidratação DURANTE, e principalmente depois do plantio. Como V. não citou a região de sua residência, nada mais podemos fazer. Sucesso com suas plantas no futuro.

Calma que tudo se ajeita! Talvez o problema de sua trepadeira seja exatamente a falta das podas e assim, a eliminação da “dominância apical”, fenômeno que ocorre nas pontas que V. tanto admira – meristemas apicais – e onde circula a auxina, um hormônio de crescimento.
Ao podá-la esse hormônio se distribuirá melhor por toda a planta proporcionando a formação de novos ramos onde surgirão as flores. Não esqueça que o solo onde ela está plantada também deve estar pobre em nutrientes. Faça uma poda bem acentuada em sua primavera, adube-a corretamente – sim a planta também tem que se alimentar – e na próxima florada você se espantará com a maravilha de florada que ela vai lhe presentear.

O nome da planta é russélia (Russelia equisetiformis) a qual possui ramos arqueados, verde-brilhantes, bastante divididos e com muitas folhas pequenas que lembram escamas.
As flores tubulares na cor escarlate, de 2 a 5 centímetros de compr. se formam em cachos pendentes que chegam a quase 1 metro. Existe uma variedade com flores de cor branca, um pouco mais rara. Devido suas características é planta muito usada também para vasos suspensos. Bem adubada e regada floresce bastante o ano todo. É planta que prefere luz solar direta porém medra bem também em local com sombra leve. Obtem-se mudas facilmente pela simples divisão da soqueira. Obrigado pelos elogios ao site e escreva sempre.
TESTEMUNHO:- De fato é muito fácil fazer novas mudas da russélia, como está explicado no site. Tenho uma muda que produz flores brancas - que é mais rara - e tenho dado mudas à vários amigos, obtidas sem maiores problemas. Pedro S. Marcondes - São Sebastião - SP.
 

A pitangueira é uma planta facilmente cultivável, originária do Brasil. Por seu pequeno porte alcança, no máximo, 8m de altura caracteriza-se assim mais como arbusto do que como árvore.
Por seu aspecto ornamental é usada muitas vezes como planta de jardim. Seu fruto, a pitanga, tem polpa macia e sumarenta, de coloração vermelha e suavemente perfumada. Além disso, é muito saborosa e refrescante, apresentando quando madura sabor doce ou agridoce. A pitangueira desenvolve-se bem quando plantada em regiões de clima quente e úmido. Adapta-se bem também a climas temperados suficientemente úmidos e suporta temperaturas abaixo de zero. Os solos profundos, férteis e bem drenados são os preferidos pela pitangueira. Obtem-se mudas pelo plantio de sementes, que devem ser coletadas de plantas sadias e vigorosas. O transplante para o lugar definitivo no pomar deve ser feito no início da estação chuvosa. Plante as mudas em covas de 8O x 8O x 8Ocm. Execute podas de limpeza no decorrer do crescimento da planta. Normalmente a pitangueira proporciona duas safras: uma em outubro e outra em dezembro ou janeiro.

Muito gratos pelas palavras de incentivo. É bem provável que o problema de sua grama seja a presença de um fungo chamado Rhizoctonia o qual ataca gramados de Zoysias, Bermudas e Santo Agostinho. Isso geralmente ocorre quando as temperaturas noturnas variam entre 14-15ºC. Solo com drenagem deficiente, gramado com mais de 8 horas diárias com as folhas molhadas e principalmente adubações nitrogenadas em excesso são suficientes para que o fungo se instale. Pelo que você relata e considerando sua cidade, achamos que o problema possa ser esse e assim recomendamos que primeiramente as irrigações noturnas sejam transferidas para a parte da manhã, que seja mantido um pouco mais alto o nível do gramado durante a poda nessa época, e que procure manter o nível de Nitrogênio moderado na primavera e outono. Os níveis de Fósforo e Potássio devem ser mantidos respectivamente, médio e alto. Para as providências no combate ao fungo (corretivas) sugerimos que sejam feitas aplicações com os produtos Daconil, Dithane e Rovral em intervalos de sete dias entre cada aplicação e utilizando sempre Equipamento de Proteção Individual e acompanhamento por um Engº Agrônomo. Sucesso à você e seu gramado.
TESTEMUNHO:- Meu gramado estava com problemas parecidos com os relatados pelo leitor Waldemar Oliveira. Adotei as recomendações do site quanto às regas do gramado, que passaram a ser feitas só pela manhã, e não mais à noite como costumava fazer usando os aspersores. Passaram os meus problemas! Obrigado gente. Valeu mesmo. Pedro A. Pimenta. Itatiba - SP.
 

Prezada Eunice. Muito apreciaríamos ajudá-la porém o s dados que V. nos envia são insuficientes para uma ajuda realmente bem feita. Vejamos: Qual a profundidade e largura das jardineiras? Qual a altura em relação ao solo que as mesmas se encontram? Esses dados embora possam parecer sem muita importância, na verdade vão nos indicar a escolha correta dos vegetais, sem riscos futuros para sua manutenção. Outro detalhe também muito importante e que muitas pessoas deixam de informar é QUAL A CIDADE que V. mora. Por exemplo, se for para Santos, determinadas plantas não se adaptarão, devido nossa umidade relativa do ar ser muito elevada. V. sabia que por causa dessa umidade é muito difícl colhermos mangas aqui, embora tenhamos uma infinidade de árvores pela cidade? Por favor, volte a nos escrever informando os dados relacionados, que imenso prazer em ajudá-la.

"O K my boy". Com "dogs" desse tamanho, não dá para ter um "garden" bem cuidado, principalmente se ele (o dog) não foi devidamente educado quando ainda jovem. Tente cercar suas plantas, ou prender o dog. num arame comprido. Desculpe, mas não podemos ajudá-lo como gostaríamos!
TESTEMUNHO:- Eu tinha o mesmo problema com cachorro, como o do leitor Pedro Heitor, de Novo Hamburgo. O cão me destruía todas as plantas com prejuízos estéticos enormes ao jardim. Adotei o conselho do site, esticando um arame grosso, de cerca de 25 metros de comprimento em duas estacas, e nele a corrente do "Felipe", meu cachorro. Ele agora tem condições de correr, pular, enfim, acabaram-se nossos problemas com as plantas, e até com a sujeira dele, que era espalhada por qualquer canto. Muito,obrigado pela idéia, tão simples. Martha G. Phelps. B. Horizonte - MG.
 

Amiga Fabrícia. Obrigado pelo carinho de seus cumprimentos ao site. Por favor leia a resposta à pergunta 09, abaixo. Praticamente tudo que ali está escrito se aplica às suas maria-sem-vergonha.
Como V. pode constatar, não é vegetal que suporte frio intenso (você relata que seu bairro é muito frio!) e tanto sol, como você diz acontecer durante todo o dia. As regas, que não devem faltar, precisam ser aplicadas com a periodicidade que pode ser controlada observando-se sem problema a própria turgidez das folhas: Quando falta água elas começam a ficar caídas, murchas e sem vida. A melhor hora para regá-las (veja bem que estamos falando das plantas à meia sombra) é pela manhã, de preferência regando só o solo - e não toda a planta - o qual, a nosso ver, não deveria ser coberto com pedras. Atenção para a qualidade do substrato. Misture aproximadamente duas partes de composto orgânico, uma parte de terra comum e uma de areia grossa e conserve-o com um bom teor de umidade. Não esqueça que para melhor desempenho das plantas elas devem ser adubadas a cada duas ou três semanas com fertilizante químico (10-10-10) ou húmus de minhoca, esse último bem mais adequado. Não esqueça porém: No sol, com pedras sobre o solo, e eventualmente faltando regas, não dá! Quanto a outra(s) planta(s) para o jardim, experimente por exemplo a Petúnia perene Petunia integrifolia (veja foto na resposta da pergunta 09) ou mesmo a Petúnia híbrida Petunia x hybrida Hort. ex Vilm. (na foto acima) essa última mais exigente. Esperamos tê-la ajudado.

Obter mudas desse subarbusto é bastante simples e fácil. Procure fazer as estacas cortando os ramos, de preferência logo depois da florada que é a época mais apropriada. Mantenha no mínimo quatro gemas em cada estaca plantando-as em areia de rio lavada e livre de outros materiais. Para resultados mais rápidos V. poderá utilizar garrafas de refrigerantes, de plástico incolor, das quais tenha cortado o gargalo fora, emborcando-as sobre várias estacas já plantadas na areia, fazendo assim pequenas mini-estufas, de preferência onde o sol da manhã incida por cerca de 3-4 horas. Cerca de no máximo 30 dias após, as raízes já deverão estar aparecendo, quando então as plantas já poderão ser transferidas para vasos ou canteiros com terra boa. Sucesso na produção de suas novas mudas.
TESTEMUNHO:- Fiz mais de 100 mudas de hortênsia quando podei-as no início desse ano (2006) sem nenhum problema. Parabéns ao site por dar as informaçõs precisas e corretas para nós que amamos as plantas. Obrigada. Odete A. de Araújo - Campinas - SP.

Na maioria das plantas as floradas são determinadas por um fenômeno que chamamos de fotoperiodismo, determinado pelas condições de luz e temperatura às quais as plantas são submetidas em determinadas épocas do ano, em função do movimento de translação da terra.  Algumas florescem só na primavera, outras no verão (é o caso da hortênsia), outras ainda no inverno e assim por diante.   Em meados de outubro desse ano (2006) estivemos em Campos do Jordão a serviço e pudemos presenciar uma infinidade de touceiras de hortênsias, já florindo, tudo em função da temperatura no último inverno, que não foi tão baixa. Caso V. esteja encontrando hortênsias floridas durante o ano todo, é porque os viveiristas devem estar induzindo a florada.  Isso pode ser feito submetendo as mudas já formadas a um período de sombreamento forçado aliado a baixas temperaturas (como se faz com a azálea, p. exemplo).  Depois desse período aumenta-se gradativamente a luminosidade e temperatura oferecida.  Elas, assim "enganadas" preparam-se para o verão que se aproxima,  e então podem florescer em qualquer época do ano. Espero tê-la ajudado Sugiro que V. leia com atenção a resposta dada à pergunta nº 6 na Página 1

Parabéns a vocês por possuirem líquens nos troncos de suas árvores! Isso nada mais é do que sinal de que o ar local está limpo, sem poluição e suficientemente úmido. Essas "manchas", como você chama, são de fato líquens, formados pela simbiose de uma alga - que se encontra em ambientes com boa umidade - e um fungo. Um dependendo do outro. Não há necessidade alguma de retirá-los (os líquens) dos troncos pois não são parasitas e assim nada retiram das árvores. Procure observar a grande variedade de cores que eles apresentam, alguns com as bordas desfiadas, outros com as mesmas mais parecendo uma pequena folha de alface, outros bastante crespos e com cores que vão do vermelho vivo ao verde, passando pelo amarelo, cinza, cor-de-abóbora etc. Ao longo desses anos todos trabalhando com paisagismo, já vimos pessoas rasparem, literalmente, os troncos, danificando-os irremediavelmente, sem a menor necessidade. Ainda assim, caso vocês queiram mesmo se desfazer dessas verdadeiras jóias, basta aspergir um fungicida sobre os mesmos, pois, matando o fungo a alga também acabará morrendo - já que um depende do outro - e assim o conjunto todo desaparecerá.

De fato essa árvore é muito bonita quando em flor. Parabéns pela qualidade da fotografia enviada. Seu nome botânico é Stenocarpus sinuatus e devido ao vermelho intenso de suas flores é chamada popularmente de árvore-de-fogo, ou roda-de-fogo. É planta que alcança cerca de 10m de altura, originária da Austrália, bastante ornamental, e infelizmente ainda pouco divulgada por aqui. É uma pena que V. não soubesse do que vamos lhe contar: A multiplicação dessa árvore só acontece por alporque (como o nosso Louro, usado na cozinha) ou então pelas sementes. Talvez esse seja o motivo de não se encontrar facilmente mudas da mesma no mercado. Procure fazer contato com o proprietário da árvore que V. fotografou e quando a mesma estiver com os frutos já amadurecendo, - são cápsulas um tanto coriáceas dentro das quais estão as sementes com as membranas, igauais ao ipê - veja se consegue algumas para semear e obter assim suas mudas. Sucesso a V.

Renato, pelo que V. relata, suas plantas de fato estão sofrendo! Verifique primeiramente se há luz suficiente no local para que elas possam produzir açucar e amido pelo processo de fotossíntese. Quando sombreadas as plantas eliminam as folhas mais velhas numa tentativa desesperada de se manterem vivas (nas palmeiras o processo se inicia pelos folíolos mais distantes do estipe, como V. relata). Se houver luz suficiente, o problema deve ser com as regas, que podem estar sendo insuficientes ou então exageradas. Em ambos os casos o desiquilíbrio fisiológico acontece, com os problemas citados. Atenção pois com a iluminação local e as regas.

Você sabe que o forte da florada em sua cidade é na primavera quando então as praças e jardins particulares se enchem de colorido. Assim, plantas de média altura que ficam simplesmente maravilhosas são, por exemplo, a petúnia-comum ( Petúnia hybrida) - atenção para não confundir com a Petunia axillaris, mais apropriada para jardineiras suspensas - ou os gerânios ( Pelargonium domesticum ou Pelargonium hortorum ), vegetais bastante rústicos, com floradas de coloração diversa e excelentes para canteiros ensolarados e com substrato rico em matéria orgânica (adubo animal ou vegetal). Ambos florescem durante todo o ano, porém os gerânios mais intensamente durante a primavera e verão e as petúnias na primavera. Sugerimos que você procure verificar junto aos fornecedores da região a disponibilidade de outras plantas adequadas para as condições mesológicas da cidade, já que será de pouca valia indicar-lhe um ról de vegetais que eventualmente não sejam fáceis de se encontrar por lá. Se a intenção é imprimir um contraste cromático ao jardim, lembre-se de que poderão ser utilizados vegetais com folhagem colorida, dos quais temos uma verdadeira infinidade, os quais, durante todo o ano e sem manutenção tão elaborada, enfeitarão sua propriedade com graça e beleza. Sucesso e conte-nos depois como ficou tudo muito lindo.
 

Silvia, dê uma olhada na resposta para a pergunta nº6 abaixo. Parte dela diz respeito às hortênsias (Hydrangea macrophylla). Não se esqueça que esse vegetal é um subarbusto, apropriado para climas frescos - como no sul do Brasil - não se adaptando muito bem ao clima tropical. Sua folhagem é praticamente caduca e é prática recomendável que se faça a poda dos ramos brotados, ao final da florada, a cerca de 10-15cm do colo da planta. É provável que as manchas relatadas por V. já sejam fruto da necrose natural das folhas, as quais sem condições ideais para continuar com suas funções fisiológicas, acabam sendo eliminadas naturalmente pela planta, que inicia um perído de descanso (isso tudo em clima apropriado, e não em Presidente Prudente, que é, durante o dia, bastante quente). Há também um problema causado por oídio (Oidium sp.) um tipo de fungo, e que se caracteriza por manchas formadas por uma cobertura cinza esbranquiçada na parte inferior das folhas, manchas essas que depois causam a necrose do tecido, tornando-o escuro. O combate a esse fungo pode ser feito com fungicidas a base de enxofre, evitando-se também excesso de umidade nas raízes. De qualquer modo, acreditamos que seu problema esteja relacionado com o clima e a falta de poda depois da florada. Experimente e depois nos envie notícias, por favor.
 

Por favor, leia cuidadosamente a resposta à pergunta nº 9 desse fórum, que versa sobre a maria-sem-vergonha, ou (Impatiens walleriana). Parte da resposta citada nós reproduzimos a seguir para sua melhor compreensão: No vaso exige os cuidados básicos. Boa drenagem e regas a cada 2 ou 3 dias, dependendo da umidade do ar. Prefere temperaturas que variem entre 15º e 21º C. Em seu e.mail você cita que a varanda onde a planta está recebe muito sol pela manhã, a ponto de ter que protegê-las com o encosto de uma cadeira. Entretanto V. esquece que, com todo esse sol – em pleno Rio de Janeiro – a temperatura ambiente do local sobe muito, e a umidade do ar deve ficar também bastante prejudicada. Nessas condições a planta tem obrigatoriamente que providenciar água para todas as suas partes, e assim seu processo de evapotranspiração trabalha no limite. Não tendo de onde obter mais água – o solo está seco – ela perde a turgidez e passa assim a mostrar suas folhas mais murchas e sem brilho. Verifique qual o teor de areia no substrato do vaso, já que areia em demasia drena muito rápido toda a água para o pratinho, ficando assim o vegetal sem condições de se hidratar corretamente. Pelo que V. relata e também pelo que explicamos acima, fica claro que o local não é o mais apropriado para sua maria-sem-vergonha, e portanto tente mudá-la de lugar. Sucesso a você e sua planta, e, por favor, nos mantenha informados quanto a melhora do estado da planta com as providências sugeridas.
 

Bom dia Sérgio e Almir. Duas perguntas no mesmo final de semana sobre a mesma planta. Muito interessante isso. As camélias podem ser removidas de lugar sim, desde que tomemos alguns cuidados. Nós mesmos já replantamos várias, principalmente em Campos do Jordão, seguindo os cuidados que vão abaixo:
1.    Marcar a posição em que o sol nasce, com uma fita amarrada no tronco. Isso é fácil: basta colocar o nó indicando aquela posição. 
2.    Molhar bem o solo e depois fazer um anel - pequena valeta - no mesmo, da largura de um enxadão, e com cerca de 0,50m de profundidade e 0,40-0,50m de distância do colo da planta. Durante os trabalhos vocês vão precisar de uma vanga para facilitar o corte das raízes mais grossas. 
3.    Aguardar aproximadamente 20 dias regando normalmente o "torrão" formado. Vocês vão notar que algumas folhas serão eliminadas pelo vegetal, fato esperado já que boa parte das raízes foi separada da planta.
4.    Enquanto isso preparem a nova cova, na mesma profundidade que o torrão da planta, afofando bem o solo do fundo. 
5.    Após esse tempo, escolher um dos lados do anel e abrir lateralmente uma outra cova para, a partir dela, iniciar os trabalhos de corte do raizame mais profundo e contido no torrão adrede preparado. 
6.    Depois de molhar o torrão, e de posse da vanga, cortar cuidadosamente e na horizontal, a cerca de 0,50m de profundidade  - daí a necessidade da cova lateral - as raízes remanescentes e mais profundas.
7.    Com o auxílio de uma pequena viga - sem quinas, por favor- apoiada na superfície do solo, envolver firmemente a base do tronco da planta com uma fita de material resistente (como lona, ou retalhos de tecido jeans  - não usar fio de arame ou corda de fios plásticos - evitando com isso danificar a casca da planta e retirando-a assim por completo  da cova. 
8.    Já fora da cova, envolver o torrão cuidadosamente com um saco de aniagem - desses de batata - amarrando-o com firmeza para que o torrão não se desmanche. Essa operação deverá ser feita com materiais bio-degradráveis já que os mesmos serão enterrados com a planta na nova cova: saco de aniagem, corda de cânhamo.
9.    Remover a planta até a nova cova - ainda com a viga -  tendo o cuidado de antes de ali colocá-la, verificar a posição do nó da fita, referente ao leste, para que o vegetal continue recebendo no novo local, o mesmo padrão de iluminação que recebia anteriormente.
10.    Instalar cuidadosamente o torrão na nova cova, utilizando bastante água durante essa operação,  tudo de modo a compactar naturalmente o novo substrato que será ali colocado. Por favor, não pisotear o novo substrato. A água vai fazer esse trabalho com muito mais vantagem e garantia de qualidade.
11.    Se necessário providenciar um tutor para que a planta fique no prumo.  É melhor fazer essa operação utilizando três cordas amarradas em sentidos opostos, presas no tronco e em ganchos de ferro ou estacas de madeira, fincados no solo.
12.    Regar a planta no mínimo a cada três dias durante os próximos dois meses.
Esperamos que as explicações tenham sido suficientes para o sucesso da operação.  Qualquer dúvida, voltem a escrever, ou telefonar, já que eventuais indecisões poderão surgir e serem melhor esclarecidas.  Um forte abraço à ambos. Mandem notícias sobre a operação.  Se possível com fotos, as quais muito agradeceríamos.
 

Bom dia Sérgio e Almir. Duas perguntas no mesmo final de semana sobre a mesma planta. Muito interessante isso. As camélias podem ser removidas de lugar sim, desde que tomemos alguns cuidados. Nós mesmos já replantamos várias, principalmente em Campos do Jordão, seguindo os cuidados que vão abaixo:
1.    Marcar a posição em que o sol nasce, com uma fita amarrada no tronco. Isso é fácil: basta colocar o nó indicando aquela posição. 
2.    Molhar bem o solo e depois fazer um anel - pequena valeta - no mesmo, da largura de um enxadão, e com cerca de 0,50m de profundidade e 0,40-0,50m de distância do colo da planta. Durante os trabalhos vocês vão precisar de uma vanga para facilitar o corte das raízes mais grossas. 
3.    Aguardar aproximadamente 20 dias regando normalmente o "torrão" formado. Vocês vão notar que algumas folhas serão eliminadas pelo vegetal, fato esperado já que boa parte das raízes foi separada da planta.
4.    Enquanto isso preparem a nova cova, na mesma profundidade que o torrão da planta, afofando bem o solo do fundo. 
5.    Após esse tempo, escolher um dos lados do anel e abrir lateralmente uma outra cova para, a partir dela, iniciar os trabalhos de corte do raizame mais profundo e contido no torrão adrede preparado. 
6.    Depois de molhar o torrão, e de posse da vanga, cortar cuidadosamente e na horizontal, a cerca de 0,50m de profundidade  - daí a necessidade da cova lateral - as raízes remanescentes e mais profundas.
7.    Com o auxílio de uma pequena viga - sem quinas, por favor- apoiada na superfície do solo, envolver firmemente a base do tronco da planta com uma fita de material resistente (como lona, ou retalhos de tecido jeans  - não usar fio de arame ou corda de fios plásticos - evitando com isso danificar a casca da planta e retirando-a assim por completo  da cova. 
8.    Já fora da cova, envolver o torrão cuidadosamente com um saco de aniagem - desses de batata - amarrando-o com firmeza para que o torrão não se desmanche. Essa operação deverá ser feita com materiais bio-degradráveis já que os mesmos serão enterrados com a planta na nova cova: saco de aniagem, corda de cânhamo.
9.    Remover a planta até a nova cova - ainda com a viga -  tendo o cuidado de antes de ali colocá-la, verificar a posição do nó da fita, referente ao leste, para que o vegetal continue recebendo no novo local, o mesmo padrão de iluminação que recebia anteriormente.
10.    Instalar cuidadosamente o torrão na nova cova, utilizando bastante água durante essa operação,  tudo de modo a compactar naturalmente o novo substrato que será ali colocado. Por favor, não pisotear o novo substrato. A água vai fazer esse trabalho com muito mais vantagem e garantia de qualidade.
11.    Se necessário providenciar um tutor para que a planta fique no prumo.  É melhor fazer essa operação utilizando três cordas amarradas em sentidos opostos, presas no tronco e em ganchos de ferro ou estacas de madeira, fincados no solo.
12.    Regar a planta no mínimo a cada três dias durante os próximos dois meses.
Esperamos que as explicações tenham sido suficientes para o sucesso da operação.  Qualquer dúvida, voltem a escrever, ou telefonar, já que eventuais indecisões poderão surgir e serem melhor esclarecidas.  Um forte abraço à ambos. Mandem notícias sobre a operação.  Se possível com fotos, as quais muito agradeceríamos.
 

Edvaldo ficamos contentes em saber que você gostou do texto que demos abaixo sobre os líquens. Como já informamos na resposta à pergunta nº30, os líquens são formados pela simbiose de uma alga - que se encontra em ambientes com boa umidade - e um fungo, um dependendo do outro. Temos observado aqui em Santos, que os mesmos surgem em maior número, do lado que sopra o vento marinho e concluímos que, por se constituírem de dois elementos, alga e fungo, as primeiras muito dependendtes de água, fica bem claro essa característica de "preferência" pelo lado do tronco voltado para o mar. Em Serra Negra, Campos do Jordão e outras cidades onde existe ainda bastante mata e umidade, podemos afirmar que não ocorre esse fato, surgindo os mesmos de todos os lados, sempre em função da oferta de água, contida na neblina, muito abundante em determinadas épocas do ano. Já procuramos observar se os líquens são em maior número do lado em que o sol incide porém nada pudemos concluir a respeito. Assim deduzimos que o que os faz surgir, na verdade, é a boa oferta de umidade. Esperamos tê-lo esclarecido. Um abraço e escreva sempre.

Emerson, por favor nos informe qual a característica morfológica da árvore que você deseja. Qual a altura, época de florada, cor da flor, se autóctone ou exótica. São dados importantes já que sem eles estamos sujeitos a indicar um vegetal muito grande ou então muito pequeno. Quanto a Bougainville, como você mesmo escreveu, trata-se de uma trepadeira, e portanto apropriada para viver agarrada pelos espinhos, em outro vegetal maior. Não achamos boa idéia a sua, principalmente levando-se em conta que no local venta muito e que a mesma possui espinhos bastante pontiagudos, e caso a planta caia poderá machucar seriamente alguém. Aguardamos as informações solicitadas. Obrigado.
 

Obrigado Samuel pelas generosas e sempre benvindas palavras de estímulo. Disponha de nosso site.
 

Bom dia Susana. Muito grato pelo seu e.mail e cumprimentos ao nosso trabalho. Bastante interessante termos três consultas sobre camélias em menos de uma semana! Vamos tentar ajudá-la: As camélias são parentes próximas do chazeiro e segundo literatura da época já foi cultivada há séculos nos jardins da China, Japão e Coréia como planta ornamental. É vegetal mais apropriado para locais frios como os do sul do Brasil, (ou estâncias climáticas aqui mesmo em São Paulo) onde as temperaturas de inverno concorrem para o estímulo da floração, garantindo inclusive a permanência dos botões florais na planta. Infelizmente no clima mais quente a formação das flores é, por falta do frio, omitida, e quando ocorre, os pequenos botões são eliminados pela planta antes de se abrirem. Já presenciamos plantas antigas aqui em Santos, as quais com o frio mais intenso deram um belo espetáculo de florada, fato infelizmente raro por aqui. Há hoje no mercado algumas variedades que por modificação genética estão mais adaptadas à temperaturas um pouco mais elevadas (só um pouco mais), o que garante a permanência das flores na planta. Não esqueça que plantá-la na sombra poderá prejudicar a formação das flores. Escolha um local do jardim onde haja oferta de luz (sol pleno) pelo menos por 4 horas por dia, de preferência pela manhã. Outro detalhe importante é quanto ao solo para a planta: deve ser, como o da azálea, mais ácido e turfoso, evitando-se assim adubações calcáreas, que aumentarão o pH da terra. Dê uma olhadinha na resposta à pergunta nº 1 abaixo. Vamos esperar que as plantas compradas por V. sejam de uma variedade mais apropriada ao calor. Sucesso e mande-nos notícias.
 

Olá Elizabeth. Vamos tentar ajudá-la porém você esqueceu de dizer a cidade onde mora. Nos ajudaria bastante, sabe? Pela foto anexada pudemos verificar que ao que parece, além da jardineira ser bastante estreita, suas russélias estão sofrendo a concorrência de vários outros vegetais (mato), certo? Há necessidade de extirpá-los já que em volume tão pequeno de substrato, a briga por alimento passa a ser mais intensa, com prejuizo para a russélia, que não é vegetal pioneiro e pouco exigente, como o mato. Sem dúvida, depois de retirar todo o mato, uma adubação com N-P-K (Nitrogênio, Fósforo e Potássio) fará muito bem às plantas. Pudemos notar também que as pontas de algums folhas estão queimadas, é isso? Talvez esteja ocorrendo também falta de água para que elas possam obter assim o alimento da terra. Procure misturar vermiculita à terra pois assim a mesma terá condições de se manter úmida por mais tempo, entre as regas. A russélia floresce praticamente o ano todo e portanto a sua, de fato, está carente de uma das providências sugeridas.Consulte a resposta à pergunta nº 22, abaixo. Sucesso e por favor, retorne com boas notícias. Obrigado
 

Prezada Gilda. Mais uma internauta que não informa a cidade onde mora. Uma pena! Como é sabido, o reino vegetal possui milhares de espécies em todo o planeta, distribuídas em outros tantos gêneros botânicos os quais estão adaptados à vários e diferentes ecossistemas.  Árvores que aqui chegam, trazidas por curiosos ou amantes das plantas, às vezes são plantadas nas calçadas públicas, sem que se saiba exatamente suas necessidades de espaço, luz, umidade etc.  Muitas delas com o tempo acabam trazendo sérios problemas com a queda de grande volume de frutos ou folhas sobre as calçadas, o que redunda em graves problemas de manutenção da área.  Veja por exemplo o caso dos Chapéus-de-sol ( Terminalia catappa ) aqui em Santos, os quais com uma simples mudança brusca de temperatura abarrotam as sarjetas com suas enormes folhas, dificultando o escoamento das águas das chuvas pelos bueiros.  Esse intróito se faz necessário para que nos desculpemos pelo fato de não termos condições de identificar a árvore referida, principalmente sem uma foto sequer da mesma. Procure junto à seus vizinhos e amigos, que tiveram oportunidade de vê-la, e talvez V. obtenha sucesso.  Valeu amiga! 
 

Ivanildo, obrigado pelo incentivo. Proceda da seguinte maneira para obter mudas de sua planta: O que vamos explicar deve ser feito com cuidado pois a seiva dessa planta é considerada tóxica e assim use luvas de borracha e não toque nos olhos ou boca, durante o trabalho. Corte o caule da planta em pedaços de aprox. 15cm, de modo que fiquem no mínimo duas gemas laterais em cada pedaço. Vá colocando-os no mesmo sentido, lado a lado, para não correr o risco de depois plantar alguns deles de cabeça para baixo. A parte superior (onde estão as folhas) deverá ser mantida com aprox. 20cm de caule, e suas folhas mais velhas eliminadas, deixando apenas duas ou três cortadas ao meio no sentido transversal. Deixe todos os pedaços (estacas) descansando por no máximo dois dias à sombra, para que ocorra a cicatrização do corte  não aconteça o apodrecimento da ferida. Prepare um vaso com areia média de rio e após molhá-la, abra buracos enterrando em cada um deles uma estaca, cerca de 5cm, e mantenha o conjunto à sombra. Não deixe faltar água. Após o enraizamento, transplante-as para os vasos definitivos, usando substrato com bastante matéria orgânica já curtida, que é o ideal para o comigo-ninguém-pode. Sucesso a vocês.
 

Olá Suely! Que bom retornar a nos procurar. Ficamos contentes com isso. Pela foto pudemos classificar facilmente sua palmeira. Seu nome botânico é Arenga hookeriana e é conhecida popularmente como palmeirinha-seta. Ela está bem enfolhada e por isso percebemos que não está sendo maltratada. É originária da Tailândia e Malásia e relativamente rara no Brasil. Seu crescimento é lento, prefere locais úmidos, e adulta não passa de 1,20m de altura. Pela fotografia podemos deduzir que é bem antiga no local. A região de Baurú e de solo arenoso e essa planta está bem adaptada ao mesmo. Não deixe faltar água à sua palmeirinha sob pena de suas folhas perderem a turgidês e assim a beleza. Escreva sempre.
 

Obrigado pelo e.mail e pelos cumprimentos. Parece que os líquens estão interessando vários internautas, já que tivemos oportunidade de responder também telefonicamente à alguns outros interessados, inclusive dentre eles um de Barbacena, MG. Quanto ao lado em que os mesmos aparecem no tronco, não creio ser válido tentar orientar-se por onde eles estejam em maior quantidade. O que podemos afirmar com toda a certeza é que havendo umidade disponível e ar mais puro, ali estarão eles surgindo, em grande quantidade. Visitamos nessa semana um condomínio em São Paulo - bairro de Moema - para apresentar uma proposta de projeto de paisagismo e tivemos oportunidade de verificar nos troncos de várias árvores nativas ali existentes - em Moema viu? - vários líquens em todos eles, e em todas as direções. Sinal de que o ar ali está menos pior, certo? Quanto às nascentes d'água em seu sítio, antes de mais nada, observe se o fato não está ocorrendo quando chove muito. Verifique a possibilidade de ser por causa disso. De qualquer maneira, estamos torcendo para que o fato não seja sazonal, e sim que melhore cada vez mais. Esperamos tê-lo ajudado. Continue mandando notícias. Obrigado. Está bem adaptada ao mesmo. Não deixe faltar água à sua palmeirinha sob pena de suas folhas perderem a turgidês e assim a beleza. Escreva sempre.
 

Ficamos bastante felizes com tua consulta aí de Portugal, podes crer!  Então ganhaste um presentão heim? Certamente tu já sabes, mas não custa informar-te que essa palmeira é originária das florestas existentes em grandes altitudes lá na China.  Segundo nos informam os livros técnicos é planta de clima subtropical, e bastante tolerante à geadas típicas do inverno em regiões tanto subtropicais como de clima temperado. Pelo que nos consta, devido à isso, é a palmeira mais tolerante ao frio que existe.  Como sabes, ela é de crescimento lento e se adapta muito bem em solos ácidos.  Vamos então ao processo de transplante normalmente urilizado por nós, sem maiores problemas. Lembramos que utilizamos o mesmo, plantando cerca de 5.000 coqueiros com 3m de estipe cada, ao longo da orla da praia, na cidade de Praia Grande SP, sem perda alguma.  
1.- Faça uma valeta em volta de todo o estipe da palmeira, à distância de aprox. 0,50m do mesmo, na largura do enxadão (aprox. 0,10m) cortando assim todo o restante do raizame que não vai ficar no torrão, preparando a planta para o transplante.  Para cortar com facilidade as raízes use a chibanca. Depois de completar a pequena valeta em volta da palmeira, na profundidade de aprox. 0,60m, o vegetal ficará ficará preso ao solo apenas pelas raízes mais verticais. Se houver risco de queda, amarre-a bem no alto com três cordas distribuídas opostamente.
2.- Precisamos marcar a posição do leste no estipe . Faça isso com cal, ou então amarre firmemente uma corda no mesmo, com o nó apontando para aquele ponto cardeal, já que no transplante essa posição deverá ser respeitada. Nós prefirimos sempre a cal, que depois de algumas semanas desaparecerá.
3.- Aguarde cerca de 15-20 dias, regando normalmente a planta.  Tu vais notar que algumas folhas começarão a ser eliminadas, o que é perfeitamente normal já que não há mais nutrientes e água para toda aquele amontoado de folhas.  Para minimizar isso, com uma escada elimine 60% das mais velhas, já que a planta não poderá mesmo mantê-las.  Com uma corda fina de sisal (material biodegradável) amarre as remanescentes num feixe só, para proteção das folhas mais novas e principalmente para diminuir a evapo transpiração da planta nesse momento de trauma nas raízes. Essa cordinha deverá permanecer amarrando as folhas até que caia sozinha, depois de dois a três meses.
4.- Enquanto isso preparem a nova cova, na mesma profundidade e largura um pouco maior que o torrão da planta, afofando bem o solo do fundo. Atenção para o espaço e insolação futura da planta. 
5.- Transcorridos os 15-20 dias, escolher um dos lados do anel aberto ao redor da planta e a partir dele abrir lateralmente uma outra cova, essa bem mais larga, para, a partir dela, iniciar os trabalhos de corte do raizame mais profundo e contido no torrão remanescente. Lembra-te que a planta deverá ser tombada exatamente para esse lado, e assim escolha-o em função do maior espaço existente no jardim onde ela está. Amarre três cordas na parte mais alta do estipe e as distribua em triângulo ao seu redor, fixando cada uma delas firmemente ao solo, tudo de modo que a planta não tombe e não haja risco de acidente. Uma das cordas deverá ficar no posição oposta à da nova cova larga, para depois, com um empurrão, podermos, segurando firmemente as mesmas, tombar a planta gentilmente ao solo.
6.- Molhe o torrão (se o solo for arenoso não faça isso pois ele se desmanchará com muita facilidade),  e com uma vanga inicie o corte das raízes mais profundas e verticais. Por isso é que precisamos abrir a cova lateral, senão não teríamos como alcançar com facilidade as raízes remanescentes e mais profundas.
7.- Tombe a planta sobre uma viga de madeira, sem quinas, deitada no solo junto ao estipe, utilizando-a depois  para tirá-la da cova.  Envolva o torrão  cuidadosamente com um saco de aniagem - desses de batata - amarrando-o com firmeza para que ele não se desmanche durante o transporte até a nova cova. Nessa operação deverão ser utilizados materiais bio-degradáveis já que os mesmos serão enterrados com a planta na nova cova : saco de aniagem, corda de cânhamo, ou sisal.
8.- Levar cuidadosa e horizontalmente a palmeira até a nova cova (cuidado com o meristema da planta) usando mais uma viga como suporte,  tendo o cuidado de antes de colocá-la na nova cova verificar a posição da marca de cal feita anteriormente no estipe e referente ao leste, para que o vegetal continue recebendo no novo local, o mesmo padrão de iluminação que recebia anteriormente.
9.- Plantar cuidadosamente o torrão na nova cova, utilizando bastante água durante essa operação,  tudo de modo a compactar naturalmente o novo substrato que será ali colocado. Não permita que se pisoteie o novo substrato. Não há necessidade disso!  Na medida que se vai colocando terra na cova, a água vai fazer esse trabalho com muito mais vantagem e garantia de qualidade, inclusive expulsando o ar ali contido, o que será muito bom para as novas raízes.
10.- Utilize as cordas que estavam amarradas anteriormente no estipe, para fixar a palmeira firmemente no novo local. Atenção para que a planta fique bem no prumo.  É melhor fazer essa operação com  ganchos de ferro ou estacas de madeira, fincados no solo, e nos quais amarramos as cordas.
11.- Fazer uma bacia de aprox. 15cm. de altura com terra ao redor da cova e em seu limite, para permitir o acúmulo de água durante uns tempos. Regar a planta no mínimo a cada três dias durante os próximos trinta dias, caso não haja chuva.  Adubação, só de arranque, depois de aproximadamente 25 dias do transplante.  Antes ela não poderá aproveitar coisa alguma já que suas radicelas ou pêlos absorventes não estarão ainda bem formados para tal.  Sucesso na empreitada e um fraterno abraço.
 

Veja resposta à pergunta 47, que poderá ser aplicada a seu caso. Obrigado.

Muito obrigado pelas palavras de incentivo ao nosso trabalho. Os manacás-da-serra (Tibouchina mutabilis) na foto ao lado, são plantas bastante resistentes e por isso classificadas como pioneiras, ou seja, não são exigentes quanto ao tipo de solo, principalmente o pH. Não confundí-las com a Tibouchina granulosa, que dá as flores rosas e roxas, em plantas separadas e não trocam suas cores.
Para obtenção de mudas, basta recolher suas sementes, que são bastante minúsculas, diretamente dos frutos já secos, e semeá-las sobre um bocado de húmus peneirado e anteriormente levado ao forno - para matar todas as ervas daninhas - , molhar e cobrir com um filme plástico, desses usados em cozinha, evitando assim a perda de umidade. Deixar em local levemente sombreado e aguardar cerca de 15-20 dias, sem abrir a sementeira. Transcorrido esse tempo, você vai notar o surgimento de pequenas plantinhas, surgidas das sementes. Aí é só retirar um pouco do plástico e aguardar que as mesmas adquiram tamanho suficiente e replantar para pequenos saquinhos plásticos. Suas novas mudas estarão prontas para o local definitivo em cerca de oito-dez meses. Para adubá-las depois, utilize um fertilizante com fórmula 10-10-10, seguindo as instruções do fabricante. Esperamos tê-lo ajudado. Há algumas informações além dessas, na resposta à pergunta nº 20 abaixo. Mais dúvidas, por favor escreva. Fique na paz de Deus também.

Obrigado pelo novo e.mail, José Antônio! Como informamos quando de sua primeira consulta (veja abaixo), os Manacás-da-serra são vegetais muito pouco exigentes quanto ao tipo de solo, já que se dão bem praticamente em qualquer um deles. Temos obtidos milhares de árvores replantando as mudas com cerca de 8-10cm de altura, em mistura de 3/4 de terra sílico-argilosa com 1/4 de húmus bem curtido, enchendo os sacos plásticos até cerca de 1cm da borda. Faça isso e regue-os em seguida. No dia seguinte transplante com cuidado suas mudinhas, colocando-as já transplantadas em local levemente sombreado, para garantir assim o sucesso da empreitada. Não esqueça das regas frequentes. Você vai ver que elas vão crescer rápido e muito saudáveis. Fique na paz de Deus.
 

Alexandro, muito estranha sua consulta!  As minhocas não se alimentam desse material, como você está relatando. Elas se constituem numa das maiores  auxiliares do jardineiro e mesmo dos agricultores, devido seu papel como fornecedoras do húmus, que nada mais é que seu dejeto.  Esse material que contém uma série de minerais, após depositado na superfície do solo pelos anelídeos, é lentamente dissolvido pelas regas ou chuva e assim os elementos químicos, enriquecidos, são levados de volta às raízes das plantas, alimentando-as naturalmente. Por favor nos informe com mais detalhes que tipo de dano você está observando em seu gramado. Pode ser que seja outro problema, como a terrível "paquinha", que em pouco tempo destrói trechos enormes da planta, comendo suas raízes, deixando as folhs todas "queimadas" deixando um aspecto muito feio na área. Aguardamos seu retorno.  Muito grato.
TESTEMUNHO: - Concordo com o Casasco quanto as maravilhas que as minhocas fazem com o solo. Aqui em nossa fazenda temos uma horta onde existem muitas e muitas delas e a única coisa que fazemos quanto a adubação do local, é deixar que esses auxiliares produzam seu húmus, o qual depois, usando-se o rastelo é semanalmente incoporado à terra. As verduras etc. estão sempre muito bonitas e saborosas. Alaor M. B Oliveira - Campinas - SP.

Primeiramente gostaríamos de perguntar como vocês concluíram que é realmente uma infestação pelo fungo Rhizoctonia (com i)? Vocês leram a pergunta do internauta abaixo? Nada impede de ser um problema parecido com o de vocês! Por exemplo, um gramado infestado pela praga cachorrinho-do-mato ou paquinha (Grylothalpa hexadactyla), inseto com grande poder de destruir o gramado, para uma pessoa leiga, apresenta sintomas muito parecidos, então... De fato é muito triste investirmos tempo e dinheiro na obtenção de uma área gramada e depois constatar problemas em seu estado fitosanitário. Vamos ver se conseguimos ajudá-las: O fungo que vocês relatam existir em seu gramado ataca com severidade as gramas Bermudas, Santo agostinho e outras do gênero Zoysia, e ocorre normalmente quando a temperatura noturna permanece por alguns dias em torno de 15°C, com solo mal drenado e com as folhas molhadas (por regas ou sereno) por mais de 10 horas seguidas. Ele pode surgir também e principalmente - quando são feitas adubações nitrogenadas em excesso, ou mesmo em solos com baixo teor de potássio e fósforo. Os sintomas são manchas circulares nas folhas do gramado, que vão desde 3cm à vários metros de diâmetro, variando entre as cores amarela e marrom. O combate ao fungo pode ser feito aplicando na área, em intervalos de sete dias, os produtos a seguir, intercalando-os a cada aplicação: Rovral - Dithane - Daconil. Não esquecer de usar os equipamentos de proteção individual, conforme manda a bula dos fabricantes. Para maior garantia, a orientação de um engenheiro agrônomo no uso de defensivos químicos é sempre indispensável. Para evitar a reincidência do fungo procurem: 1- Manter a área gramada bem ensolarada; 2-Evitem irrigar o gramado no final da tarde ou mesmo à noite; 3- Aumentem a altura do corte das folhas; 4- Procurem manter o teor de Nitrogênio moderado, do outono até a primavera; 4- mantenham o nível de Fósforo médio, e Potássio alto, de acordo com a análise do solo. Por favor mandem notícias sobre o sucesso das medidas adotadas. Obrigado.

É complicado responder sua pergunta sem ao menos uma foto da planta. O que podemos afirmar é que, se a mesma já estava com folhas com manchas amareladas e murchas (sem turgidez), sofreu um sério problema de falta d'água, e talvez até aliado a algum ataque de fungo. Quanto a não adubá-la no ato, foi bom. Suas raízes enfraquecidas ainda não teriam mesmo condições de absorver o alimento, que poderia inclusive queimá-las. Não retirar a embalagem é problema sério, principalmente se o saco for de plástico (muita gente confunde as finas e estreitas tiras plásticas, com material vegetal - juta). Temos experiência com o fato, e se o invólucro não é retirado no plantio, vai apresentar problemas no futuro, já que não é biodegradável. Você pergunta como proceder? Fica dificil afirmar, porém se não for impossível, devolva a planta ao fornecer e peça-lhe para trocar por uma saudável. É um direito seu. Quanto as pontas das folhas de sua Phenix, não há o que temer. Elas ficam mesmo, naturalmente um pouco marrons, o que é uma característica das folhas desse vegetal.
 

Obter mudas de Lavanda é facílimo e muito simples. Procure fazer as estacas cortando os raminhos, de preferência logo depois da florada, por ser essa a época mais apropriada. Corte os pedaçinhos com mais ou menos 15cm de comprimento, livrando-os da metade das folhas remanescentes, os quais depois de descansar por algumas horas devem ser espetados com sua parte inferior num vasinho com areia de rio lavada, pré aquecida numa chapa que foi ao fogo, livrando assim aquele material de fungos etc. Regue todo o conjunto. Procure cobrir o vasinho de areia com a metade inferior de uma garrafa pet, cristal (sem cor) da qual você tenha cortado a metade superior. Emborque-a sobre as várias estaquinhas já plantadas na areia. V. estará assim fazendo uma mini-estufa, com pouco ou nenhum trabalho a mais para as regas futuras. O conjunto deverá ser colocado em local onde o sol possa incidir pela manhã por cerca de 3 horas. Após cerca de 30 dias - ou menos - as raízes já deverão ter surgido, quando então as plantas já poderão ser transferidas para vasos maiores ou canteiros com terra preparada. Viu como é fácil. Mande notícias, ou fotos da experiência, pelo que agradecemos muito.
 

Meu caro internauta - já que não deixou sequer o nome - sua planta está infestada de cochonilhas, fumagina e talvez até pulgões. Por favor leia com atenção a resposta dada à pergunta nº 3, que o Sr. Nelson nos enviou, com os mesmos problemas que v. vem enfrentado. Faça o que vai ali descrito e verá como funciona direitinho. Não esqueça de que vegetal mal cuidado - sem nutrientes adequados no solo - fica mais sujeito ao ataque de pragas, assim aproveite que o inverno está acabando e adube seu coqueiro com um fertilizante com formulação 10-10-10, ou mesmo 4-14-8 e v. verá o resultado maravilhoso aparecer dentro em breve. Mande notícias. Obrigado.
 

Olá Carlos. Lembre-se de que o coqueiro, por ser uma monocotiledônea tem o feixe radicular bastante encorpado - as chamadas raízes fasciculadas. Assim, o vaso deverá ser bem forte e pesado, para que não tombe com uma rajada de vento mais forte, o que ocorre com facilidade na coberturas dos condomínios. Quanto a poder cultivar tal vegetal como sugerido, é pertfeitamente possível, sem maiores problemas, cuidando entretanto para o que foi acima exposto.      

Vamos lá!  Voce conta que seu apartamento recebe luz direta todo o tempo, além de muito vento. Os dois, em excesso desidratam bastante as plantas. Orquídeas em sua maioria são vegetais de sombra rala, e assim cremos que a queda das flores das orquídeas ganhas pela esposa, pode ter ocorrido devido a falta de turgidês em função da desidratação solar e/ou eólica, já que ai venta muito, certo?  Outra razão pode ter sido a idade das flores . Elas tem um tempo determinado para permanecerem abertas e assim, pode ser que ela tenha ganho  as plantas já floridas há algum tempo, e então... Não esqueça que as orquídeas, por serem plantas epífitas, não necessitam de muita água.  Vocês encharcaram muito as coitadinhas???? Quanto ao vaso com sete-ervas, pode ter havido também excesso de água, já que não é normal essas plantas morrerem com a frequência relatada.  Procue instalar suas plantas em local menos iluminado, já que em algumas plantas, muita luz impede que as folhas sintetizem a clorofila, e assim a obtenção de amido e açucar fica bastante prejudicada. Não esqueça que água e adubo em excesso TAMBÉM MATAM!  Procure ser cauteloso e não abusar desse material, sob pena de encontrar problemas com as plantas.
RETORNO.- A orientação que recebi de uma floricultura era de enquanto que a orquídea estiver florida deixar dentro do apto e regar 2X por semana, já o vaso de 7 ervas deixar na sacada para receber a luz diária e regar a cada 2 dias, mas pelo visto não deu muito resultado. Estarei seguindo suas orientações. Grato mais uma vez - Claudio.
 

Os ipês, na grande maioria dos casos, alcançam altura bem elevada.  Com isso, também o volume é grande, o que pode acarretar alguns problemas com o passar do tempo.  Sim, V. pode controlar o tamanho com as podas, porém além do excesso de trabalho, correrá o risco de, com ela, eliminar as gemas responsáveis pela produção das flores, e então, terá nada mais que um arbusto grandão e trabalhoso em sua casa.  Não esqueça que em sua cidade, pelo que sabemos, venta bastante, o que poderá pôr o vaso com as plantas abaixo! Esses vegetais que V. diz ter visto em revistas, além de menores que o ipê, são apropriados para tal, e assim não dão muito trabalho aos proprietários.  Mande notícias.
 

Seu jardineiro está certo. De fato a altura da jardineira é pequena dificultando a vida das bactérias normalmente existentes no solo, e fundamentais à vida das plantas! A Russélia é planta de raizame abundante, e seus ramos alcançam mais de 1,50m de altura (pendente) com bastante facilidade. Esse fato, em contrapartida, favorece a evaporação da água do solo com muita rapidez, a qual é bastante acelerada quando o local, além do sol, é bafejado pelo vento. Devido as características de seu raizame os Alfinetes (Arparargus densiflorus ou Asparagus densiflorus "Sprengeri") tem muito mais condições de resistir ao local do que a Russélia.
Testemunho - Aproveitei a informação dada a leitora Tatiana, da Bahia, e troquei as plantas de minhas jardineiras, também pouco profundas, já que não tenho como substituí-las. Assim ficou mais fácil mudar as plantas. Elas já estão lindas. Obrigado pela "dica" . Márcio Al. Soares -CE
 

Caro Fernando, a sua dúvida é muito comum, e temos atendido aqui em Santos muitas pessoas que perderam plantas em função disso. Explicando melhor: Os vegetais plantados em vasos ou jardineiras precisam de atenção redobrada quanto à alimentação e regas. Como não estão em contato com o lençól freático, não conseguem se suprir da água necessária às suas funções fisiológicas. Assim, quanto maior a trepadeira, maior é a área de evaporação da planta, e maior sua necessidade de água. O risco que V. tem de perdê-la é portanto muito grande. A melhor solução para seu caso é abrir um pouco o piso - não precisa ser muito - e alí instalar a planta, que assim terá condições de obter água na medida certa, em dias mais secos. Quanto a segunda parte da pergunta o que podemos explicar é que existem várias delas, com floradas ao longo do ano, que poderão ser usadas por você, que precisará ainda bolar a melhor forma de conduzí-la presa ao muro e depois sobre a pérgula. Escolha a cor da flor e época de floração em função de suas necessidades. Procure consultar um bom livro a respeito e sucesso.
Testemunho - Fiz uma pesquisa na net e encontrei o site, achei o máximo e que me ajudou a tirar dúvidas sobre como fazer mudas da quaresmeira e outras coisas que achei corretas e que não são. Parabéns. Patrícia Silva  Ibiúna - SP
 

Carmen, diferentemente da grande maioria das plantas usadas no jardim, as hortaliças possuem vida relativamente curta, e precisam ser replantadas em função do ciclo de vida de cada espécie. Há quanto tempo você não refaz sua horta?? Essas manchas que V. relata acima estão parecendo problemas de fungos (sem a foto é um pouco complicado definir acertadamente já que pode ser também problema com nematóides no solo). Procure revolver bem a terra dos canteiros, adubando-a com extrume bem curtido e replante mudas novas, obtidas de sementes sadias. Ao que parece essas "mosquinhas brancas" são os machos das cochonilas, que antes de morrer voam ao encontro das fêmeas para garantir a perpetuação da espécie. Trate as plantas com a seguinte solução, que poderá ser usada sem prejuízos para as crianças, animais, pássaros e é claro, nós mesmos: Dissolva em ½ litro de água, 2 ½ colheres de sopa de água de lavadeira ( a base de hipoclorito de sódio) e mais ½ colher de chá de detergente (desses de lavar pratos). Misture bem e aplique com pulverizador sobre as plantas, principalmente sob as folhas onde os insetos se encontram alojados. O efeito é rápido e devastador. Faça isso e mande-nos notícias, por favor. Obrigado.

Flávio, é um pouco complicado responder sua pergunta sem uma foto sequer da planta. Pode ser que seu coqueiro esteja com problemas de falta de adubação - principalmente Fósforo. V. verificou se o estipe (tronco) não está com furos oriundos do ataque de brocas? Adube-os com um fertilizante 04-14-08, seguindo as orientações do fabricante, não deixe faltar água, e o problema deverá ser resolvido. Siga corretamente as instruções cima e mande notícias sobre! Obrigado.

Cristiane por favor, dê uma olhada na resposta à pergunta (nº 62) e veja se está ocorrendo algo parecido com suas plantas. Embora quando sadios possuam magestosa copa de dezenas de folhas, os coqueiros também enfrentam, como todos os sêres vivos do planeta, problemas com seus inimigos naturais, e também com a falta de nutrição correta, essa última a razão mais comum dos problemas com ele. O fato de terem frutificado normalmente ano passado não significa que hoje eles estejam bem nutridos e saudáveis. Se possivel siga as instruções da resposta abaixo e sucesso à você.

RETORNO - Obrigado pela resposta mas o que eu faço com as brocas, pois eles estão com os troncos furados. leitora de Peruibe, Cristiane. obrigado.

Esses "furos" que V. relata são produzidos pelas larvas dos coleópteros (bezouros), ou seja, elas são a fase intermediária, entre o ovo e o adulto, de grande parte daqueles insetos. Algumas delas se alimentam da celulose das plantas, atacando raízes, penetrando assim em galhos, troncos e até mesmo frutos. Caso queira utilizar um método mais natural para combatê-las, sem risco para suas plantas e o meio ambiente, basta injetar no furo feito pelo inseto, um pouco de extrato de fumo e as mesmas certamente morrerão. Prepare o extrato da seguinte maneira: Ferva cerca de 25 gramas de fumo de corda picado em 1/2 litro de água por 20 minutos . Depois de fria a solução, com uma seringa injete um pouco do produto no furo do tronco, feito pela broca, tapando-o em seguida.

Muito gratos pelas palavras de incentivo sobre nosso modesto trabalho!  Sabemos da existência de alguns agricultores da Camelia sinensis, mais ao sul do Brasil.  Com as folhas e brotos dessa planta eles produzem o conhecido Chá da Índia ou Chá preto, consumido largamente por muitos de nós.  Veremos se conseguimos contato com algum deles e pediremos o obséquio de nos enviar algumas sementes, as quais mandaremos à você.  Tentaremos certo? Ore para que consigamos!  Caso afirmativo, mandaremos outro e.mail para você, obtendo assim o endereço correto.  Muito grato e escreva sempre.

Testemunho - Estava procurando informações sobre Tamareira , e ao digitar o nome no google topei com a resposta para aquilo que queria. Quero cumprimentar o responsável pelo forum, pela ajuda que dá pra tantos internautas como eu carentes de informação correta sobre plantas. Parabens. Luciano Albuquerque da Silva - Maceio - Alagoas.
 

Boa tarde Sieni. Muito obrigado pelos elogios ao nosso site. Isso realmente nos alimenta e faz com que não paremos. Embora V. tenha fornecido o DDD de seu telefone, não conseguimos saber sua cidade. Uma pena. Essa planta da qual você enviou a foto ao lado é nada mais nada menos qu o conhecido lírio-oriental, classificado botanicamente como Lilium speciosum.
É vegetal oriundo do Japão e alcança de 0,60 a 1,00m de altura. Possue um perfume bastante agradável. Há deles de várias cores, sempre com as pétalas recurvadas para baixo, mostrando seus orgãos de reprodução bem destacados, à frente da flor. Esse vegetal aprecia mais os climas temperados, onde o calor não é uma constante. Você fala que a antiga planta hoje "virou" um montão. Isso ocorreu devido a sua multiplicação que se dá facilmente por meio dos próprios bulbos. Escreva sempre. Um abraço.

Testemunho - Eu também tenho várias dessas plantas, que agora sei o nome, graças à vocês da Casasco! Também no meu caso elas brotaram de um único pé que ganhei de minha sogra em meu aniversário. Hoje passados cerca de dois anos tenho mais de uma dezena de mudas, cada uma mais linda que a outra, Obrigada pela ajuda em saber o nome de minha planta. Márcia G. Brandão da Silva - Imbituba - SC.

Estamos respondendo sem saber se escrevemos para um homem ou uma mulher. De qualquer forma lá vai o que mais interessa! Amigo(a) por favor leia a resposta que demos à pergunta nº 1.
Alí tem boas e importantes informações para seu problema. Obrigado.

Meu caro Edvaldo. O problema que V. relata com suas tuias é bem mais comum do que se imagina! Só por curiosidade: Você tem certeza de que, num clima como o de Brasília, seco e com característica de cerrado, essas plantas originariamente de montanhas frias vão se dar bem? Por que não projetar um jardim para suas plantas e não pelas suas plantas? Afinal são elas que vão "morar" alí, e assim precisam ser adequadas ao ambiente, certo? A não observância desse dado, tão elementar, é, na maioria das vezes, a razão maior do insucesso ou pouca durabilidade dos novos jardins. Visitar um atacadista de plantas - que na maioria das vezes revende os vegetais de viveirista de outras regiões, com clima e altitude diferentes da sua - e comprar aleatoriamente um vegetal pela sua beleza - que na verdade foi obtida numa estufa climatizada e distante - é comprar problema para um futuro bem próximo. Não vi as fotos de suas plantas, porém pense seriamente na possibilidade de descartá-las (uma pena né?) pois dificilmente seus meristemas apicais brotarão novamente.
As plantas de um cliente amigo, mostradas na foto, tiveram que ser erradicadas pouco mais de seis meses após plantadas. Quanto ao gramado vá em frente! Essa espécie exótica já está bem aclimatada na região. Solo bem solto e adubado com esterco também bem curtido, (evite usar o de muares, que traz muita semente de ervas daninhas) plantio das placas em amarração (como tijolos de parede) regas sem economia, e sucesso. Qualquer dúvida volte a escrever. Obrigado

De fato Cristina, o problema com a arborização nas cidades, de um modo geral, é muito sério! Em Santos então, nem se fala. Há muitos anos plantaram por aqui milhares de árvores com características morfológicas completamente inadequadas aos espaços existentes, e o que temos hoje é um arremedo de arborização, com a totalidade delas podadas (e muito mal podadas), mostrando sua arquitetura completamente diferente daquela que deveria ser a original. As feridas abertas com essa operação, hoje desprotegidas, se tornaram porta escancarada para uma infinidade de insetos, inclusive os temíveis cupins, que grassam aos milhões na arborização do Canal 3. Louvável portanto sua intenção de usar vegetais com cores ou frutos, e assim alimentar a avifauna da região. Há aí um problema sério que é a própria população, que sem qualquer cerimônia passa a colher os frutos, ainda verdes, e assim os pobres pássaros não tem condições de se alimentar deles. A saída é plantar árvores que dêem frutos só de interesse para os pássaros, como a "Schinnus terebinthifolius" - Aroeira mansa - que produz ao longo do ano milhares de pequenos frutos vermelhos dos quais os pássaros se alimentam. A Murraya paniculata ou Falsa murta, oferecem também pequenos frutos vermelhos, dos quais os pássaros se alimentam. Antes disso porém ela nos brinda com uma admirável florada branca, de um perfume delicioso. São árvores de porte médio e que não destroem as calçadas, requerendo pouca manutenção ao longo da vida, diferentemente dos famigerados Ingás ou Ficus, esses últimos sendo plantados sem qualquer critério pela população desavisada. No futuro tanto ela como o próprio poder público irão pagar alto preço por essa ação impensada, o que aliás já começa a acontecer em várias ruas da cidade.
 

O nome botânico dessa planta é " Merremia tuberosa".   É trepadeira bastante vigorosa, cobrindo grandes áreas com seus galhos longos dotados de folhas que lembram um pouco as do ipê. É originária da Ásia, África e Américas.  
Suas flores amarelas, em forma de funil dotado de longo pedúnculo, aparecem durante o verão e outono.  Os frutos com o passar do tempo vão adquirindo a forma esférica, ao lado das sépalas, ficando o conjunto bastante lenhoso, persistente e da cor da madeira, o que lhes empresta o nome popular de "flor-de-pau ou rosa-de-pau".  Esses frutos são muito utilizados em arranjos florais já que emprestam aos mesmo muito graça e beleza.  Na foto ao lado vemos um ramo da planta onde aparece uma flor aberta e ao lado dois frutos já com as características descritas acima. Você pode conseguir mudas a partir de sementes obtidas nos frutos secos ou mesmo por estaquia.
 

Alessandra, bom dia. Pelo que você relata, (e já tivemos vários casos parecidos em aptos. de cobertura aqui em Santos) sua planta está com problema de hidratação.  Você diz que no local venta e há boa insolação! Esses dois fatores são suficientes para que haja maior evapo-transpiração na planta e assim sua perda hidrica tem tudo para ser elevada.  Solução?!  Hidratá-la com critério já que excesso de água também pode causar os problemas que V. está relatando. Se as flores não surgem o problema pode estar relacionado exatamente ao processo fisiológico que não está devidamente equilibrado. Sem folhas não há absorção de CO2 na proporção adequada para produção de amido e açucar. Então.... Quanto ao verde das folhas não esqueça que a síntesse da clorofila só ocorre quando há luminosidade adequada.  Atente para o seguinte: Caso a iluminação seja excessiva, a cor verde pode se apresentar mais clara e com falta de luz mais escura. Observe as folhs das árvores: as que estão acima geralmente apresentam o verde um pouco mais claro do que as que estão sombreadas. Pelo que V. relata há bastante sol no local. Tente achar um canto menos ensolarado e com menos vento também. Sucesso e obrigado.

Bom dia Miguel. As plantas citadas deverão se comportar relativamente bem nesse local! Suprimiria apenas a Begônia e a Salvia, já que precisarão ser replantadas com certa frequência, o que deverá custar um pouco à você, tanto em $ como em tempo de espera. A jardineira não é tão pequena assim para que não abrigue também um ou mais vegetais de porte maior, compondo cromática e plasticamente melhor o ambiente.  Pense nisso! Abraços
 

Giovana, vendo-se a foto percebe-se que o plantio foi brabo!
Pelo que podemos deduzir, quando replataram-na deixaram as folhas da pobrezinha desamarradas, então a perda de água por elas foi enorme - não esqueça que a planta estava com seu feixe radicular super reduzido - e então a turgidez não aconteceu, redundando tudo no que está aí, claramente constatado na foto que você nos enviou. Por favor leia a resposta à pergunta 47, enviada ao nosso amigo Daniel, de Portugal, que inclusive já nos mandou notícias de lá informando sobre o o sucesso no replantio de sua palmeira. Agora, feita a coisa errada - deveriam ter reduzido, e muito o número de folhas presas no estipe, amarrando as remanescentes, todas juntas, num tutor de bambu vertical - só resta tentar três coisas: primeiro retire todas as folhas secas da planta; segundo faça uma adubação de arranque com um fertilizante 10-10-10 na proporção indicada pelo fabricante, não deixando faltar água, e terceiro.... reze para que ela ainda encontre forças para rebrotar depois desse quase assassinato perpretado contra ela. Obrigado e mande notícias.

RETORNO.- Fiquei feliz por ser atentida prontamente. Muito obrigada e vou tomar providências hoje mesmo, e tomara que eu consiga salvá-la. Mandarei notícias. Um grande abraço. Giovana Ghidini
 

Essa árvore é originária da Ásia e Madagascar, e é conhecida botanicamente como Terminalia Catappa.
Pertence à família das combretáceas e pode alcançar de 12-15m de altura. Já no século XVI era comum nas praias do Brasil, sendo presumível que seus frutos (drupas), como as de tantas outras exóticas, tenham aqui chegado no bojo das caravelas, contidas no lastro de areia tomada no porto de origem e aqui despejada quando dos eventuais reparos no casco dos navios, ou para abrir assim importante espaço na embarcação, a ser ocupado pelos carregamentos das toras de madeiras nobres tiradas de nossas florestas. É planta típica habitante das praias marítimas, haja vista para Santos, Rio de Janeiro e quase todas as praias litorâneas. Suas drupas suportam longa imersão na água do mar, - como nosso conhecido coco - boiando nas ondas durante muitos dias, e germinando facilmente quando jogadas na areia por uma maré alta. São bastante procuradas pelos morcegos, os quais, além da molecada, são praticamente os únicos a se alimentar das mesmas e assim seus maiores disseminadores por toda a cidade, com os prejuízos estéticos perfeitamente conhecidos de todos que possuem ainda uma área arborizada e ajardinada em sua propriedade. A árvore quando adulta forma um tronco liso dotado de casca parda e longitudinalmente fissurada. Suas flores não apresentam características ornamentais embora sejam muito procuradas pelas abelhas. A foto acima foi obtida no inverno de 2007, aqui em Santos. Como V. vê minha amiga, é planta exótica e não de nosso continente, embora já esteja por aqui há muitos séculos.


Testemunho.- Muito esclarecedoras as informações sobre esse vegetal. Interessante que eu, como a Josely tbem tinha muita curiosidade em saber mais sobre ele. Agora estou contente! Parabéns à vocês, e obrigado. Felisberto G. P. Assumpção - São Paulo - SP.

Márcia! Pelo exame das fotos o problema em suas árvores é devido a presença de cochonilhas. A semelhança dos pulgões, esses insetos vivem também em colônias, nas raízes, folhas e frutos, sugando a seiva das plantas enfraquecendo-as. Algumas espécies, como a que V. tem aí, possuem o aspecto aveludado e branco, lembrando algodão, outras tem o corpo recoberto por uma espécie de carapaça ou escudo duro, com diversas cores e aparências. Assim como os pulgões, elas também produzem uma substância açucarada sobre as folhas das plantas, permitindo que ali se desenvolvam fungos, dentre eles a "fumagina", que forma uma fina película preta na superfície das folhas, a qual impede  a fotossíntese da planta.  Tanto os pulgões como as cochonilhas recebem a proteção das formigas – principalmente a lava-pés - que se alimentam de suas fezes, líquidas e açucaradas. Elimine essas colônias (e assim também as formigas, que ficam sem o alimento ali obtido)  com a seguinte solução:  Dissolva em ½ litro de água, 2 ½ colheres de sopa de água de lavadeira e mais ½ colher de chá de detergente. Misture bem e aplique com pulverizador sobre as plantas, nos locais mostrados nas fotos e principalmente sob as folhas onde eles também se alojam. O efeito é rápido e devastador.
 

Obrigado pelos parabéns! Sem dúvida é um excelente estímulo ao nosso trabalho. Examinamos detidamente a foto que V. nos enviou, num tamanho bem maior do que esse que reproduzimos abaixo. Sabe Ida, é um pouco cedo para que possamos, à distância ,afirmar sem erro que seu problema esteja ligado às paquinhas.
Na foto ao ao lado, ampliada,bem no centro da mncha amarelada, percebe-se uma outra, bem escura, que nos faz pensar na hipótese de ser restos de fezes de algum animal (talves cachorro ou gato). Quando há essa ação por parte de um deles, a primeira reação da grama é queimar, devido à acidez muito acentuada do material ali depositado. (Vemos isso em muitos trechos do nosso imenso gramado na praia de Santos). Transcorrida essa fase de "queima", aquele trecho passa então a apresentar uma cor verde intensa, como se tivesse sido adubado com algum fertilizante rico em Nitrogênio.
Você pergunta o que fazer: Aguarde um pouco mais de tempo (só duas semanas, contadas da obtenção da foto) e depois volte a escrever, e mandar mais fotos, até mesmo para que possamos monitorar nosso atendimento "à distância". Certo? Muito grato e vamos torcer para que essa queima seja motivada pelo que escrevemos acima.
 

Você tem certeza que sua planta é mesmo uma hortênsia? Se for, ela é subarbusto de folhagem caduca, que se lenhifica apenas na base, e geralmente secando os caules herbáceos todos os anos depois da florada. Suas flores são predominantemente azuis, podendo variar para o branco ou rosa e até roxo. Em determinadas regiões não ocorre a morte completa dos ramos porém a planta fica bastante feia, como a pedir a retirada dos mesmos. As flores da hortênsia, como da maioria das plantas de fato se desprendem dos ramos depois de algum tempo. Terminada a florada elimine todos os ramos a cerca de 0,10m do colo da planta, para que a mesma rebrote novamente. Caso V. queira pode fazer mudas a partir de estacas, com esses ramos cortados. (Leia mais sobre esse vegetal nas respostas às pergunta nº2 e 34, lá no fim da página, onde V. encontrará inclusive informações sobre adubação etc.). Até há alguns anos essa planta era considerada como de clima fresco. Hoje já se consegue cultivar plantas híbridas, que florescem muito bem em Santos SP, cidade bem quente do litoral de SP. Essa planta se adapta muito bem à meia sombra, fique tranquila quanto a isso. Quanto a bibliografia específica sobre hortênsias do nordeste, nós de nada sabemos.

  
Por favor veja o que respondemos para as perguntas 51 e 52 abaixo e 78 acima, as quais se encaixam muito bem ao seu caso. Quanto ao húmus produzido pelas "suas" minhocas, procure catá-lo manualmente (varrendo perto da hora do almoço - quando já deverão estar mais secos e recolhendo-o num recipiente), guardando-o para aplicar nos canteiros de plantas. Esse material é bastante valorizado no mercado.Como V. sabe, é um excelente adubo, natural e equilibrado. Pessoalmente não conhecemos processo para exterminar minhocas, o que convenhamos, seria um crime contra a qualidade do solo de seu gramado.  

Caramba, mais uma pergunta sobre problemas no gramado! Bem Paulo, falamos há pouco pelo telefone, e já tivemos portanto condições de explicar bastante o que pensamos à respeito. Entretanto para reforço, e de modo que outros internautas também participem do caso, veja as respostas às perguntas 51 e 52 e 77, as quais se encaixam muito bem ao seu caso. A periodicidade do corte, à nosso ver está correta. Não esqueça porém que a planta precisa apresentar as folhas verdes, responsáveis pela produção de amido e açucar, fundamentais à sua alimentação. O combate ao fungo deve ser feito com os produtos comprovadamente eficientes para o caso, já expostos na resposta à pergunta 52. Basta seguir a orientação do fabricante. Conforme falamos por telefone, desconhecemos o produto que V. está usando. V. verificou se ele é específico para o fungo Rhizoctonia? Caso seja possível, substitua a parte queimada, com folga, ou seja, pegando um pouco de grama saudável ao redor, a qual já poderá estar infestada. Repetimos aqui o que escrevemos anteriormente: O combate ao fungo pode ser feito aplicando na área, em intervalos de sete dias, os produtos a seguir, intercalando-os a cada aplicação: Rovral - Dithane - Daconil. Não esquecer de usar os equipamentos de proteção individual, conforme manda a bula dos fabricantes. Para maior garantia, a orientação de um engenheiro agrônomo no uso de defensivos químicos é sempre indispensável. Não esqueça que esse procedimento é para o COMBATE AO FUNGO JÁ INSTALADO!!!! Para evitar a reincidência do fungo procure: 1- Manter a área gramada bem ensolarada; 2-Evite irrigar o gramado no final da tarde ou mesmo à noite; 3- Aumente a altura do corte das folhas; 4- Procure manter o teor de Nitrogênio moderado, do outono até a primavera; 4- mantenha o nível de Fósforo médio, e Potássio alto, de acordo com a análise do solo. Esperamos tê-lo ajudado. Obrigado.

Primeiramente vamos apresentar essa planta aos outros leitores desse site.
A Ixora-rei é planta arbustiva e semi-herbácea, natural da Sumatra, e tem desenvolvimento ereto e bastante modificado. As flores surgem nas pontas dos ramos, em formação globosas, de colorido vermelho intenso e vivo, muito vistoso, e de tamanho maior que as outras espécies de ixoras. É planta formidável para cultivo isolado ou em grupos, a pleno sol e terra bem adubada. Não tolera o frio. Com a florada pode-se observar que os ramos tendem a tombar devido ao peso das flores. Assim, terminada a mesma as pontas dos ramos devem ser eliminadas (como fazemos com as hortênsias) de modo a dar melhor estrutura ao conjunto e condições de brotarem novos raminhos laterais à haste principal, na ponta dos quais surgirão os próximos corimbos de flores. Você pode mutiplicá-la facilmente fazendo estacas dos ramos cortados, as quais deverão ser postas a enraizar em local apropriado, de preferência em areia lavada de rio. Se preferir e dominar a técnica, pode fazer então vários alporques, isso sempre na primavera. Sucesso!
 

Bom dia Valentim. Você parece mesmo desesperado com esse problema. Certamente o plantio não se deu com os cuidados necessários, como retirada de uma camada superficial do solo (geralmente repleta de sementes e túberas de ervas-daninhas). Não nos esqueçamos de que V. invadiu a área do "mato", que alí existia sabe Deus há quantos séculos, certo? O herbicida 2-4-D- e não inseticida como V. escreveu - não é seletivo, ou seja, mata tudo que é planta, daí você ter tido esse experiência ruim à bessa. Aplique sem medo e como manda a bula, o HERBICIDA SELETIVO PARA FOLHAS LARGAS, TORDON que os resultados serão muito melhores. Não esqueça: se sua área gramada estiver rodeada de mato, a contaminação deverá persistir, assim procure cercá-la com vegetação apropriada para tal, a qual minimizará a presença de sementes vindas com o ventos. Insisto: o plantio deve ter sido feito sem os cuidados mencionados acima, dai... Sucesso para você, e mande mais notícias, de preferência boas, por favor.

Testemunho - Prof. Casasco: Obrigado pelas dicas sempre tão importantes. Seu site está no elenco dos preferidos visto pela esposa e filhs. Favor confirmar ao internauta Valentim que, de fato, o TORDON funciona muito bem para as folhas largas, como explicado na resposta dada pelo senhor. Meu gramado estava todo infestado e agora está limpinho. Alberto P. Gusmão - Piracicaba - SP.

Edio o manacá-da-serra alcança de fato essa altura. Há no mercado agora, uma variedade anã, muito linda e floribunda. Se as que V. se refere, compradas há pouco já estão com essa altura toda, (2m) certamente é porque ainda não se desenvolveram por completo.
Os manacás-da-serra normalmente não são podados, a não ser quando atrapalham a fiação, ou abertura de janela etc. Se for necessário fazer esse trabalho procure executá-lo depois da florada, não esquecendo de adotar a técnica devida, principalmente quanto ao local dos cortes (um embaixo do galho, mais junto do tronco e outro acima, mais para a ponta do ramo) evitando assim problemas de lascamento, cicatrização e mesmo contaminação da ferida produzida. Para tal, proteja-a com uma pincelada de tinta, isso mesmo, tinta latex, dando-se ao luxo, se quizer, de fazê-lo na cor da casca da planta, mimetizando a ferida produzida. Legal não é mesmo? Abraços.

Bel, sinceramente não sabemos como responder sua pergunta!
Fica aqui a mesma colocada no espaço e caso algum internauta amigo saiba de algo a respeito, por favor nos informe, dando também a fonte onde obteve os dados. Tanto a Bel como nós, estejam todos certos, ficaremos muito gratos, certo?

Suas palmeiras devem ter sido escolhidas por alguma borboleta ou mariposa, para ali depositarem seus ovos, os quais após eclodirem deram surgimento às lagartas, que se deliciaram com as folhas ainda tenras.
Faça uma verificação criteriosa junto a base das folhas novas para saber se as lagartas ainda estão lá, e em caso afirmativo aplique um lagarticida, seguindo a instruções da bula. Acreditamos que elas já devem ter se transformado em seres alados, e nesse caso nada há mais que fazer. Quanto a falta da turgidêz natural das folhas novas pode ter sido trauma de replante, REFORÇADO com excesso de água. Sim, água em demasia também mata, certo?! Você não informa quanto do líquido coloca em cada vaso, assim, vamos tentar salvá-las regando-as uma vez por semana, só. Sucesso na empreitada e obrigado.
 

Waldice pelo que V. descreve, seu problema é igual ao da internauta Márcia, da consulta nº 74 abaixo. Leia a resposta que fornecemos e use sobre os bichinhos o que vai alí explicado.
Você acabará com eles bem rápido (às vezes com uma só aplicação) ficando assim livres deles. O inseticida mata cochonilhas e pulgões, não sendo tóxico aos animais domésticos. Não esqueça de aplicar SOB as folhas, que é o local preferido deles. Quanto à espécie de flor que você pede, sem saber as características de insolação do local, ventos etc. não temos como ajudá-la. Sucesso.

Ao que parece seu problema foi o de não conhecer melhor as características morfológicas da russélia antes de plantá-la. Ela é de fato muito vigorosa.Veja a resposta à pergunta 22, abaixo. É uma pena podá-la só porque a altura do muro não condiz com sua exuberância.
E se você substituí-la pelo Asparargus (Asparagus densiflorus "Sprengeri), mostrado na foto ao lado, que também é pendente e bem menor? Suas flores são brancas, atraem várias borboletas e abelhinhas, e após fecundadas dão surgimento aos frutos, pequenas bolinhas verdes que quando maduras ficam vermelhas, enfeitando bem o local. Se entretanto V. preferir continuar com a russélia, procure podá-la, ou retirando parte das pontas que esbarram no chão (o que nós particularmente não gostamos) ou elimine os ramos mais exuberantes. Quanto ao "bicho que come seu galho a ponto de cortá-lo", deve ser o bezouro "mata-pau" ou "serrador", que só ataque à noite e por isso de difícil combate. Procure numa loja especializada um produto de ação sistêmica para combatê-lo. Obrigado pelo Parabéns mandado logo no início de seu e.mail.
 

Daniel, sem examinar uma foto sequer, poderemos correr o risco de não acertar na solução de seu problema. Entretanto saiba que tanto a antracnose como a ferrugem, míldio, requeima e outros males que atacam os antúrios (e também prímulas, gerânios, hortênsias etc.) devem ser combatidos com sulfato de cobre. Compre um pacotinho nas lojas especializadas e aplique seguindo a fórmula do fabricante. Leia mais sobre antúrios na resposta à pergunta nª 7.

Mary infelizmente a Natureza não dá saltos. Nascemos pequeninos, passamos pela infância, puberdade, mocidade, ficamos adultos e chegamos ao ponto que estamos. Para tal lá se foram uns bons anos. Assim é com todos os seres vivos superiores. A lgumas árvores se desenvolvem mais rápido que outras, porém geralmente sua vida é curta, (em relação a outras árvores) seu lenho nem sempre é resistente, enfim, pagamos o preço pela pressa! Geralmente as pioneiras nativas, como embaúbas, quaresmeiras, manacás-da-serra, goiabeiras etc. tem o crescimento mais rápido que a grande maioria delas. Não sabemos qual o espaço que V. dispõe! Existe fiação elétrica acima da cova? A calçada é suficientemente larga? V. quer flores? Com perfume? Se a resposta à última pergunta for afirmativa, tente plantar uma muda de Falsa Murta - Murraya paniculata. Essa arvoreta tem crescimento rápido, folhas de um verde escuro e brilhante, chega até 4m de altura, aceita podas de condução sem problemas e o bom disso tudo é que floresce várias vezes ao ano, brindando-nos com suas milhares de flores brancas e super perfumadas. Depois da visita dos polinizadores a grande maioria se transforma em frutos, inicialmente verdes e depois de um vermelho intenso, muito procurados pela avifauna.
A foto da esquerda mostra uma muda que não sofreu a retirada dos brotos de sua base, e assim se transformou num belo conjunto verde, o qual florido é simplesmente espetacular. Ela está ocupando um bom espaço da calçada. No seu caso, se não houver esse espaço todo, retire os brotos de junto da base e ela se transformará então numa bela arvoreta.

A imagem da direita mostra um trecho florido da planta. Obrigado pelas palavras de incentivo ao nosso trabalho. Mais dúvidas escreva, por favor.

 

Testemunho.- Para conhecimento do pessoal encarregado pelo site, e também dos interessados informo que em 2002 pedí via e.mail uma orientação para cercar um pedaço de meu jardim e me foram sugeridas três plantas, dentre elas a Falsa Murta - Murraya paniculata - a qual plantei e hoje tenho uma belíssima cercadura, que me proporciona bela e perfumada florada praticamente durante todo o ano. Obrigado pela dica, pessoal da Casasco (naquele tempo ainda não tínhamos a seção Forum para nos ajudar) Wagner B. Silva - Vila Velha - E. Santo.
 

Olá Maria do Carmo. Você leu o intróito de nosso Forum???? Você mora em que cidade Maria !?!? Ajude-nos a ajudá-la, por favor. Sugiro que você leia a resposta à pergunta nº21 abaixo. Você já reparou que a florada que surge nos ramos verticais das plantas é sempre menor que nos ramos horizontais?A internauta estava com o mesmo problema que você. Ela já manteve contato conosco informando que após as providências sugeridas a planta floresceu muito bem, como aliás ela jamais havia visto. A auxina citada na resposta referida é um dos mais importantes hormônios vegetais, e no caso da primavera, juntamente com o heliotropismo ajuda-a a crescer até o topo de altas árvores, onde vai florescer. Lá, sem apoio e tombando os ramos, a circulação da auxina fica mais lenta e assim, em função do fotoperíodo a planta floresce. Simples não é mesmo? O maior problema é que as pessoas ficam com dó de podá-las pensando que vão causar dano à planta e assim, as flores não aparecem.

Testemunho.- Alô pessoal da Casasco & Cia. A propósito da pergunta da Sra. Maria do Carmo - aquela que não disse de que cidade é - tenho a informar e agradecer pelas instruções dadas a internauta D. Maria Rita Gonçalves (aquela da pergunta nº 21 da secção Forum). Eu tinha o mesmo problema que ela, e depois de seguir as instruções do forum, quando da época da florada, minha primavera ficou deslumbrante, como nunca, tendo sido até motivo de fotos de várias pessoas. Obrigado pessoal. Wagner Moreira da Cruz - Ribeirão Preto SP.

Marcus, grande parte das dúvidas que você tem poderão ser facilmente esclarecidas lendo a resposta que fornecemos para um amigo internauta de Portugal, (pergunta nº 47) que precisou replantar uma palmeira já grande. Pelas informações obtidas posteriormente, deu tudo certo, assim como deverá acontecer com os seus coqueiros. Não negligencie a adubação e as regas, mormente durante o inverno, já que enquanto a planta não tiver um feixe radicular que possa penetrar fundo no solo, você deverá suprí-la do líquido. Quanto a frutificação, embora sendo vegetal que medra mais facilmente nos locais mais quentes (entre os trópicos), temos visto em nossas andanças vários exemplares com frutificação bem numerosa, e creio que os seus deverão frutificar durante boa parte do ano, já que sua florada é mais intensa na primavera e verão, a qual se bem polinizada, garantirá uma boa colheita, maior até que a da foto acima..
 

Minha amiga... Pelo que sabemos existem duas espécies conhecidas como maracujá-doce: O Passiflora alata, com flor de coloração vermelha-claro, perfumada, formada entre agosto e março (deve ser esse o seu exemplar, mostrado na foto ao lado), e o Passiflora ambigua que floresce de dezembro a fevereiro, com flores na cor branca. Os dois são nacionais e monóicos ou seja, não precisam contar com uma outra planta de outro sexo para fornecer o pólen, como ocorre p. ex. com o abacate.
Os melhores e praticamente únicos insetos que promovem a polinização cruzada dessas flores são as mamangavas, que você relata ter em boa quantidade por aí. Quanto as podas, não precisam ser aplicadas nessa trepadeira, a não ser para diminuir seu tamanho em caso de invasão sobre outras plantas (isso deverá diminuir sua florada, lembre-se). As flores de sua planta por acaso estão caindo antes de serem polinizadas? A planta recebe boa insolação e fertilização adequada?

A camélia (Camelia japonica) é vegetal com linda florada reforçada pela folhagem brilhante, embora nem sempre apresente essas características, já que é relativamnte comum nos depararmos com camélias que durante anos não florescem, pois os botões florais caem antes de desabrochar, deixando-nos tristes com o fato. Na grande maioria dos casos isto ocorre devido a deficiência de nutrientes no solo. Assim, para garantir uma florada bonita, com folhas também limpas e brilhantes, o conselho é cuidar bem da nutrição da sua camélia. Procure aplicar cerca de 150gr por metro quadrado de calcário dolomítico no solo do vaso de sua planta, pelo menos uma vez por ano. Adicione ainda cerca de 50g de farinha de ossos mais 50g de torta de mamona, pelo menos duas a três vezes por ano, principalmente se ela não tem sido adubada.
Para finalizar procure aplicar no final do verão um fertilizante com fórmula 4-14-8, seguindo as instruções do fabricante . Esta fórmula tem um pouco mais de fósforo, o que ajuda a evitar a queda prematura dos botões. O resultado costuma ser sensacional, com os botões abrindo em profusão. Quanto a sua ráfia, não esqueça que as pontas das folhas, naturalmente secam, deixando a planta com um aspecto um pouco feio. Lembre-se também que excesso de água é muito prejudicial às plantas envasadas, mormente se elas não recebem vento e sol, para ajudar a evapotranspiração. Você relata que mudou o vaso há pouco tempo, certo? Será que a planta não está feia devido ao excesso de água aplicado anteriormente? Sucesso a você.
 

A trepadeira sapatinho-de-judia (Thunbergia mysorens) é bastante vigorosa, de folhagem também ornamental, além de suas flores amarelas e que pendem sob os ramos da planta, se cultivada em caramanchões.
O problema que V. relata geralmente é motivado por pequenos coleópteros (bezouros) que vivem da raspa das folhas, danificando-as e diminuindo a área de absorção de CO2.. Temos presenciado grande estrago nas folhas de feijão, em plantações na região de Extrema MG. Combata os insetos com um inseticida a base de meta-aldeído, seguindo a orientação do fabricante. Sucesso à você.
 

Waldecy, obrigado pelas palavras de incentivo ao nosso trabalho!Pela descrição que V. faz do que ocorre com sua planta podemos observar que há um certo conhecimento de sua parte quanto as diferentes partes de um vegetal. Parabéns portanto! Infelizmente, você sabe disso, nem sempre os sintomas ou efeitos da ação de um inseto ou parasita, é muito diferente de outro, o que pode nos levar a tomar providências erradas, colhendo então resultados inesperados e errados. Observando-se a foto que V. enviou, não pudemos detectar corretamente o que ocorre nas folhas. O foco da mesma está horrível. Peço-lhe o obséquio de obter outras folhas atacadas e fotografá-las ainda verdes para que possamos tentar ajudá-lo. Ficamos no aguardo. Obrigado

Pelo que V. relata, salvo erro de julgamento de nossa parte, sua planta sofreu forte trauma durante o replantio (excesso de oxigenação nas raízes e pêlos radiculares), o que motivou todo esse processo de "queimadura".  Se as folhas estão secando, e assim sem turgidêz, é sinal de que já não estão recebendo mais a seiva que deveria ser produzida pela feixe radicular, em grande parte danificado pelo excesso de ar - e agora de água!  Corte-as já, pois não tem mais condições de viver. Isso ajudará inclusive a formação de novas folhas, pela planta. Não esqueça: Excesso de água também mata.  Diminua o número de regas, fazendo-o só três vezes por semana.  Mande notícias, por favor Obrigado.

Sim minha amiga, isso não só é possível como muito fácil. Basta "lascar" com cuidado uma ponta da árvore e depois eliminar com uma tesoura todas as folhas, deixando só a metade de duas folhas junto do meristema apical. Prepare a metade inferior de uma garrafa pet, furando sua base. Encha-a com areia de rio, lavada, e mergulhe cerca de 3 centímetros da parte inferior da estaca na areia, e regue generosamente. Corte outra garrafa pet ( daquelas transparentes e sem cor), e emborque-a cuidadosamente sobre a primeira, de modo a cobrí-la por inteiro. Coloque o conjunto em local protegido do sol porém iluiminado. A água evaporada condensará na parte superior da "cobertura" e voltará para a areia onde está sua estaca. Ao cabo de um mês ou um pouco mais sua estaca estará enraizada, bastando então transferí-la para um recipiente com terra preparada, e depois de alguns meses, para o local que V. reservou. Para produção de maior quantidade de estacas pode-se utilizar um hormônio de enraizamento, como o Ácido indolbutírico - AIB - em solução alcoólica, seguindo as indicações do fabricante.

De fato Adilson, a grama esmeralda não é nativa de nosso país. Temos algumas Zoysias (esse é o gênero botânico dela) originárias do Japão, Ilhas Mascarenhas etc. Foram melhoradas botânicamente e hoje ocupam grandes áreas de golf e outros esportes. Pessoalmente acreditamos que o condomínio está certo! Procure substituí-la por uma espécie natural daí, como a grama batatais - Paspalum notatum - vegetal bastante cultivado para gramados devido sua resistência à seca e solos pobres. Lembre-se que assim como a esmeralda, essa espécie não resiste bem ao sombreamento. Se houver muitas árvores no local, opte pela grama são carlos (Axonopus compressus) natural do sul do Brasil, já que ela é bem mais resistente à sombra, embora precise de solo mais úmido. Faça isso e V. estará dentro das normas de preservação ambiental, hoje bastante rígidas no Brasil.

Minha amiga antes de mais nada uma pergunta: Como está a alimentação de suas plantas? O balanceamento dos macro nutrientes (N-P-K) está perfeito? Isso é fundamental para que o vegetal possa, depois de produzir uma carga razoável de flores, mantê-las até que se transformem em frutos! Vamos acreditar que isso esteja ocorrendo corretamente, então o problema pode ser, de fato, motivado por um ataque muito severo de pragas. Você relata a existência de muitas formigas. Elas devem estar se alimentando de pulgões ou cochonilas, as quais alimentando-se por sua vez do açucar da seiva elaborada, acabam enfraquecendo e danificando as flores. Sobre o excremento dessa praga - que é bastante açucarado - há o desenvolvimento da fumagina, um fungo que forma uma película preta sobre partes da planta. Você relata que " os pequeninos cocos dos cachos se tornam escurecidos e não vingam". Procure ler a resposta que preparamos para a pergunta nº74 desse forum. Ali há explicações que poderão ser usadas por V. para eliminar esse problema. Acabando com a praga, as formigas procurarão outro lugar, e suas flores, polinizadas pelas abelhas - que dano algum fazem às mesmas - se transformarão nos desejados frutos. Mande-nos notícias - boas - por favor.

Olá Eduardo. Prazer em tê-lo nesse espaço novamente. Mande-nos notícias sobre a mudas de Ixora-rei assim que possível, tá? Há alguns meses tivemos oportunidade de observar esse mesmo problema em mudas de Ixora coccinia em São Paulo.
As folhas da planta estavam com o mesmo aspecto daquelas de sua foto. Ao examiná-las com uma boa lupa pudemos constatar a presença de muitos "trips", os quais com sua picada acabam com a clorofila das folhas, aparecendo então a mancha observada. Procure um produto específico numa loja de produtos para lavoura, e aplique SOB AS FOLHAS. Seu problema deverá ser resolvido de pronto.

Obrigado Eva pelo cumprimento referentes ao site. Você, como fazem alguns distraidos, não disse a cidade em que mora.
As alocasias por exemplo, não gostam nem um pouquinho de vento, de temperaturas baixas e de sol direto, já que são nativas da floresta, de local protegido disso tudo que falamos. Você não mora no R. Grande do Sul, não é? 
Pela análise da foto quer nos parecer que essa folha já é bem velha, e assim está sendo eliminada da planta, como ocorre com todas as outras velhas. quando regar sua planta evite molhar as folhas. Quanto as mudas de comigo-ninguém-pode, corte pedaços do caule, com aproximadamente 0,15m e deixe-os descansar por 24 horas, para que haja a cicatrização da ferida. Depois, ponha-os para enraizar - cuidado para não plantá-los de cabeça para baixo - num recipente com areia de construção bem lavada. Aguarde algumas semanas e você verá o início da brotação. Assim que o enraizamento ocorrer, plante-as em definitivo num vaso com substrato rico em húmus. Obrigado.

Muito bom Lucinda que sua planta começa a florescer! O fato de alguns botões – nem todos – não abrirem não deve preocupá-la já que em nosso clima isso é praticamente regra geral. Quanto ao restante de suas dúvidas procure nas respostas às perguntas abaixo, que há bastante informação sobre os assuntos . Para tal clique o mouse na palavra “editar” existente na barra acima do site, e em seguida “localizar nessa página” digite a palavra que você procura, por exemplo “pulgão” ou “cochonilha” ou “inseticida” etc. Você sem dúvida vai achar resposta para o que precisa. Retorne sempre que precisar. Obrigado

Testemunho -Olá! Estou enviando uma foto para mostrar meus resultados.
As folhas não estão muito bonitas (descuidei na adubação...), mas as camélias estão florescendo muito bem, e não derrubaram botões. Obrigada pelas dicas.Susana C. Becker Machado - Rancharia/SP. (PERGUNTA Nº 41)

Parabéns amiga!! Valeu então providenciar os tratos sugeridos! Continue mandando fotos e notícias de suas plantas que todos nós agradecemos e muito.

Muito obrigado Van, pelos cumprimentos referentes ao site. Valeu mesmo! Quanto ao problema com seus crisantemos, verifique se não é devido ao sistema de regas, ou seja, talvez as flores estejam sendo molhadas demais, e isso é muito ruim para essa planta. Cremos que as mesmas estejam com alguma cultura de fungo, algo muito comum quando ali há acúmulo de água. Regas só junto ao colo da muda. Assim que V. considerar a florada no final, corte todas as hastes com uma tesoura bem afiada, deixando cerca de 0,10m de soqueira, replantando-a para o canteiro do jardim, ou para um vaso com terra boa (veja fórmulas nas respostas abaixo). Ela deverá rebrotar e brindá-la com outra bela florada. Sucesso.

Muito gratos pelas palavras de incentivo. Isso muito nos anima. Antonia, por favor dê uma lida nas perguntas e respostas de números, 15 – 16 – 36 – 41 – 91 – 101 abaixo, as quais explicam vários aspectos sobre o cultivo das camélias. Serão de muita valia para você, esteja certa disso. Obrigado

Obrigado Waldemar! A região que V. mora é muito boa para essa planta que gosta de clima frio e medra com muita facilidade. Verifique a possibilidade de trocar o substrato de sua planta. Ela gosta muito de terra rica em húmus (pode ser inclusive de minhoca) e local com meia-sombra porém com luz indireta farta. Nas matas perto de Imbituba SC, pudemos constatar pessoalmente dezenas de plantas nascendo naturalmente junto às árvores, todas com belíssima florada.. Se V. quiser garantir belas flores e saúde para sua planta, pode-a logo após a florada e adube a cada 15-20 dias com um fertilizante (pode ser líquido) com fórmula 04-14-08.

Você relata que sua trepadeira dá uma flôr branca, certo? A Merremia tuberosa, que saibamos, dá uma flor muito parecida com a da foto que V. enviou. (site), porém amarela. O que podemos dizer é que a Merremia é trepadeira bastante vigorosa, ou seja, é quase invasora, fato que não será problema se a área que v. quer revestir for grande. É planta originária da Ásia, África e Américas, medrando melhor em clima tropical, como o de sua cidade.   As flores surgem durante o verão/outono e as conhecidas "flores-de-pau" nada mais são do que os frutos da planta onde ficam as sementes destinadas à perpetuação da espécie. Como os frutos descritos só surgem depois de algum tempo de abertas as flores, você terá que aguardar um pouco mais para ver se as tão esperadas "flores-de-pau" serão produzidas em sua muda. Como dissemos acima, nunca vimos uma Merremia tuberosa  com flores brancas. Como as mutações e degenerações são relativamente comuns no reino botânico, aguardemos. Ficaremos a espera de sua resposta sobre. Obrigado.

RETORNO.- Olá Casasco, eu trouxe essa muda roubada de um jardim. Comecei a procurar na internet e mandei umas fotos para o jardineiro.net, mas ninguem conhecia, desconfiaram que fosse uma malvácea mas procurei em um site de malváceas e não encontrei nada parecido.Voltei ao jardim e todas as plantas tinham sido podadas e a trepadeira arrancada, ou seja ela tinha nascido como mato, continuei a busca até que uma colaboradora do jardineiro entrou no site e me deu esta dica da flôr de pau, e foi assim que descobri o seu site, a minha é realmente uma trepadeira muito vigorosa,muito parecida com tudo que achei sobre a Merremia Tuberata na rede, espero com sua ajuda resolver esse mistério, Eassim que aparecer "novos sinais"eu entro em contato com você mandando novas fotos. Parabens a você pelo site e muito obrigada pela velocidade da resposta, fique certo que consultarei você ainda muitas vezes, pois amo as plantas e tenho uma enorme vontade de aprender. uM abraço Cláudia.

Por favor informe a cidade onde mora! No início do FORUM está claro! Sem isso não temos como ajudá-lo!

Infelizmente as fotos que V. mandou estão muito fora de foco. O que podemos dizer é que, o inseto mostrado na segunda delas é o conhecido piolho de cobra, animais da classe diplópodes, assim classificados por possuírem dois pares de patas em cada segmento do seu corpo, existindo alguns com até 750 patas ou um pouco mais. Costumam viver sob folhas, pedras e troncos, mas às vezes costumam aparecer até dentro de algumas residências. Gostam sempre de locais úmidos. Quando ameaçados, se enrolam em espiral e podem expelir um odor forte contendo iodo e cianeto. A grande presença deles nos jardins e nas residências pode estar ocorrendo devido ao excesso de irrigação das áreas de seu jardim. A diminuição da quantidade de água e da freqüência de rega pode ajudar no controle. Até que V. consiga diminuí-los naturalmente, sacos de estopa umedecidos podem servir como uma isca para capturá-los. Vá ao link abaixo onde há fotos impressionantes de um surto de piolhos de cobra:      http://www.djweb.com.br/barao/barao/pq-universidades/piolho-de-cobra.htm

Prezado Heitor. Sua planta está sofrendo um ataque sério de coleópteros (besouros), os quais depositam os óvos na planta perfurando a casca.  O ovo se transforma em larva, a qual começa então a se alimentar do lenho da planta para poder continuar viva. Não esqueça que ali há açucar e amido, a vontade. Depois de completar o ciclo, ela se transforma em besouro e sai para acasalar e começar tudo novamente.
Procure numa casa especializada, um inseticida sistêmico . É um líquido que se dilui em água e a solução é assim jogada no solo, sendo então absorvido pelas raízes.  O princípio ativo passa a circular  no "sistema" de seiva da planta, e é absorvido pelas larvas que então morrem. Esse produto serve também para lagartas das folhas. Há vários deles no mercado.  Na figura ao lado mostramos a foto de uma espécie deles. Sucesso e mande notícias sobre, certo?
Retorno.- Obrigado pela resposta e atenção dispensada. vou procurar este inseticida sistêmico para ver se consigo recuperá-la. não gostaria de cortá-las pois são antigas e muito bonitas. novamente obrigado. Heitor
 

Para combater essa praga dissolva em 1 litro de água, 5 colheres de sopa de água de lavadeira e mais 1 colher de chá de detergente. Misture bem e aplique com pulverizador sobre as plantas, principalmente nas folhas onde os insetos se encontram alojados. Poderá dar um pouco de trabalho porém os resultados serão surpreendentes já que o efeito sobre os mesmos é rápido e devastador.

Muito bem Pauala, vamos tentar ajudá-la nessa operação bastante simples. O antúrio é planta ornamental originária da Colômbia, e ali descoberta na segunda metade do século XIX. Desde então passou por várias hibridações sendo hoje muito diferente das matrizes nativas. Muito cultivada em vasos por causa de suas brácteas (na verdade as flores estão no pistilo em forma de pequena espiga) vermelhas, róseas ou brancas em forma de concha. Exige algum sombreamento, pois a pleno sol suas folhas são severamente queimadas. Para o replantio de sua muda diminua a quantidade de flores e folhas mais velhas, de modo a minimizar a perda de água por ali, já que o caule da planta deverá ser cortado (V. não informou que altura ele tem), obtendo assim uma ou mais novas mudas. Os pedaços (estacas) devem ter no máximo 0,15m de comprimento, e enterrados cerca de 0,05m no solo anteriormente preparado. Esse solo, seja em canteiros ou vasos, deve ser rico em matéria orgânica, como normalmente ele é encontrado na natureza, e ter pH entre 4.0 e 6.0, (ou seja um pouco mais ácido) o que pode ser obtido misturando-se duas partes de composto orgânico bem curtido (esterco de vaca, cavalo, húmus de minhoca etc.) completada com restos de xaxim e gravetos semi decompostos e bem picados. Na falta do xaxim, aí em Portugal, pode ser aproveitada a maravalha graúda, de madeira, a qual tenha sido banhada com uma solução com Uréia, para repor o Nitrogênio que nesse material quase não existe, facilitando assim sua lenta decomposição. A muda plantada deve ser mantida sob vigilância para livrá-la das ervas daninhas, aplicando-se uma vez por mês cerca de 1 colher de chá, rasa, de Uréia por muda. Devido à alta porcentagem de material vegetal, há muita lixiviação dos nutrientes usados, assim duas vezes por ano aplicar nova camada de esterco de curral ou substrato orgânico sobre a superfície do vaso. Após a operação de replantio coloque as estacas obtidas em local protegido do sol. Sucesso a V. nessa operação que é bem simples por sinal. Quanto ao replate de sua palmeira Raphis, veja abaixo nas respostas já enviadas. Mande notícias. Obrigado.
 

O Spathiphillum wallisii, nome popular do Lírio-da-paz, é planta herbácea perene, e como oAntúrio, originária da Colômbia e Venezuela e que apresenta folhas de verde brilhante.
Sua florada consiste numa espata branca, que com o passar do tempo, desde que polinizada, torna-se esverdeada. Cultivada a meia sombra é excelente para conjuntos ou mesmo bordaduras, apreciando terra rica em matéria orgânica e boa drenagem. Não tolera baixas temperaturas. Multiplica-se facilmente pelas inúmeras mudas que se formam junto a base da planta-mãe, as quais podem assim ser separadas dali em qualquer época do ano. Quanto a falta de flores, experimente, além do 10-10-10, adubar sua planta com um pouco de farinha de ossos, material muito rico em Fósforo, o macro alimento responsável pela formação das flores e frutos. Siga as recomendações do fabricante e você verá que mudança radical ocorrerá em suas plantas. Com relação às hastes, desde que não haja mais a flor, não há necessidade de mantê-las na planta. Elimine-as com uma tesoura apropriada e bem afiada. Esperamos ter atendido suas expectativas. Obrigado e mande notícias.
 

Acreditamos que o problema mencionado esteja diretamente ligado aos tratos culturais que V. adotou!!!!! Não esqueça que a água sanitária nada mais é que uma mistura de Cloro, Água e Soda Cáustica, ou seja produtos que mal dosados tem tudo para atacar qualquer ser vivo.
O Cloro é muito corrosivo, a Soda também, daí se a tal mistura que V. fez foi mal balanceada (o que acreditamos que tenha ocorrido), você simplesmente danificou a cutícula das folhas (aquela parte “envernizada” que existe na parte de cima das folhas) e assim o vegetal simplesmente eliminou-as como elementos sem valor para sua fisiologia. Essa reação, embora pareça errada é perfeitamente natural que ocorra nas plantas mal cuidadas. Veja na resposta à pergunta 109 a proporção correta para fazer a mistura dos ingredientes citados em seu e.mail. Não esqueça também que o Álcool é outro material que queima as folhas, assim como excesso de adubação, certo? Sucesso com suas plantas no futuro.

TESTEMUNHO:- Sr. Casasco, boa noite Estou em um condomínio de casas no município de Embu, SP. Esta casa é de minha filha, meu genro e, por enquanto, meu único neto; mudaram para a região de Chicago, EUA, e pediram que morássemos aqui, cuidando com carinho de suas cousas. Tenho problemas com minha grama esmeralda, e creio que eu mesmo ajudei a provocá-los ao aplicar uréia+adubo 10-10-10; tenho jardineiros que minha filha pediu que mantivesse (são bons profissionais, mas não são uma efetiva empresa de jardinagem). Decidi dar uma "força" aos meus jardineiros pesquisando pelo Google; encontrei seu site, dentre outros. Finalmente temos alguém que informa, e bem, mostra profundo conhecimento e usa uma linguagem coloquial franca, clara e honesta, demonstrando respeito digno para quem o procura. Não vou fazer perguntas, apenas vou procurar seguir o que encontrei em sua informações, muito precisas. Não importa o resultado do que fizer: quero parabenizá-lo e agradecer as direções indicadas. Atenciosamente, Raul G. F.

Prezado Raul, bom dia. Muito grato pelas palavras de incentivo ao nosso trabalho de socorro aos amigos internautas. Sem a menor dúvida, demonstrações de atenção como a sua é que nos motivam a continuar, embora, saiba, às vezes recebemos e.mails inacreditáveis, como um, de ontem onde a pessoa simplesmente informa que tem problemas com seus dois coqueiros e quer ajuda. Não informou um sintoma sequer do que está ocorrendo. É: isso existe mesmo! Por favor, caso seja de sua vontade, nos informe qual (quais) o(s) problema(s) com seu gramado.  Talvez possamos ajudá-lo. Ficamos no aguardo.  Um fraternal abraço.

RETORNO:- Prezado Oswaldo, Escrevo mais uma vez de Florianópolis, agora para agradecer a sua dica certíssima: fornecer o adubo NPK à terra, porque as flores do meu maracujá doce caíam antes de serem fertilizadas pelos mamangás (sei que tem outro nome, que esqueci, mas aqui aprendi assim!). Como você indicou, segui as instruções do pacote e agora já são dez os lindos maracujás que estão crescendo na grade! Foto em anexo. Um abraço, Sieni Maria Campos. (PERGUNTA Nº 90)

Parabéns amiga! Quem disse que as plantas não respondem ao bom tratamento,principalmente com respeito à luz regas e alimentação? Valeu ter mandado a notícia e a foto. É o parâmetro que precisamos para continuar ajudando tanta gente. Obrigado novamente e mantenha contato.
 

Érica, a Raphis é um vegetal que suporta razoavelmente um local como o descrito. Portanto ao que parece o problema não diz respeito a possível falta de luz. Quanto às regas com certeza V. está abusando da quantidade!!!!!!!!! Por favor regue só uma vez por semana, utilize só uma garrafa pet de água (aprox. 500ml) por semana! NADA MAIS. Isso é o que fazemos com a nossa aqui no escritório. Ela era uma só, e depois de dois anos já está com dois novos estipes (troncos) muito fortes e bonitos. O solo é um material onde convivem milhares (ou milhões) de seres como as bactérias aeróbicas, os anelídeos (minhocas etc), fungos etc. Para tal contam e dependem de uma umidade adequada naquele meio. Ao encharcar a terra do vaso de sua planta ATÉ QUE A ÁGUA ESCORRA PELO FURO, você está eliminando grande parte dos nutrientes ali presentes, além de correr o risco de matar por afogamento e asfixia os seres que ali vivem.  A saída pra eles é "fugir" pelo furo e depois morrer no chão abaixo do vaso. Assim, a terra agora lavada de seus nutrientes nobres deixa de alimentar corretamente a planta (e os animais ali existentes) e o resultado é sua Raphis adoecendo e ficando com esse aspecto horrível. Mude a periodicidade das regas, aplique um fertilizante N-P-K com fórmula 10-10-10 seguindo as instruções do fabricante, e depois de alguns meses sua planta deverá recuperar o aspecto desejado.

TESTEMUNHO:- Olá Professor Casasco. Fui sua aluna na Associação de Engenheiros em Santos. Estou reformando uma jardineira que possuo no apartamento e sempre lembro de você como sempre lembramos da professora que nos ensinou as primeiras letras. Entrei no seu site e há mais de uma hora estou me deliciando com as questões do fórum. Parabéns! Mais uma vez parabenizo-o pelo excelente trabalho no fórum, inclusive, notei também mudanças na apresentação do site. Ficou ótimo! Um grande abraço, Liriani Ferreiros – Santos – SP.

Como vai V. Liliani??? Muito obrigado pelo e.mail tão atencioso. Esperamos que os ensinamentos estejam sendo aplicados e assim V. possa se deliciar com a saúde e beleza de suas plantas. Caso haja algum problema durante os trabalhos, mande-nos um e.mail que teremos muito prazer em socorrê-la. Um fraternal abraço e continue mandando notícias sobre a reforma.

Por favor, mude essas "orientações" a partir de agora.  Não vai ser necessário mudar o lugar da planta. Basta corrigir a dosagem de água e alimentá-la mensalmente com N-P-K. Não amarre mais as folhas da planta, pois assim V. diminui a área de absorção de luz por elas comprometendo a fotossíntese normal da planta. Fotossíntese deficiente significa menor quantidade de açúcar e amido circulando por todo o vegetal. Solte as folhas agora mesmo, por favor! Não há necessidade de molhar todas as folhas quando faz a rega. Se o local for muito empoeirado limpe a cutícula (a parte de cima da folha) com um pano úmido e limpo. Isso permitirá maior incidência de luz nas mesmas e melhor produção de açúcar e amido (que são os principais alimentos das plantas).
 

Por favor acesse a Página 2 do Forum e verifique a pergunta e respectiva resposta à pergunta nº 24, exatamente sobre esse problema, bem mais comum do que muito pensam. Há ali inclusive um testemunho do Sr. Pedro, de Itatiba, que estava com o mesmo  problema citado por V.  Faça o que recomendamos e V. obterá sucesso rápido. Prazer pelo retorno ao site e não esqueça: mande notícias sobre os resultados, pois elas são nossas referências.

Veja resposta à pergunta n. 22 de nosso FORUM. Não há qualquer dificuldade em fazer mudas de sua(s) Russélias brancas. Basta retirá-las da jardineira - regar bem a terra antes disso - e com com uma faca ou facão bem afiada cortar o torrão no sentido vertical, dividindo-o em partes menores, ficando cada um deles com no mínimo três hastes de folhas e flores. Plantar em terra boa e não esquecer as regas. Valeu. Obrigado e sucesso.

Boa tarde meu amigo. Antes de mais nada: A pasta de tamarindo que V. enviou está uma DELÍCIA (ainda)... Obrigado. Quanto à sua pergunta pode e deve plantá-las assim que possível tomando cuidado apenas para que formigas não se alimentem de suas tenras folhinhas. Essa palmeira tem o nome botânico Syagrus coronata, e é planta nativa lá medrando bem em toda porção oriental e central da Bahia, até o sul de Pernambuco, incluindo os Estados de Sergipe e Alagoas Noblick, 1986). Suas drupas são chamadas pelo povo de licuri. Anexei uma foto da base das folhas de uma planta adulta, onde V. pode observar os restos das folhas que caíram, as quais deixaram uma figura de formação helicoidal com as mesmas. Witer, atenção com o regime de chuvas aí de sua região já que ela é espécie com preferência por locais áridos e de secas da caatinga. abrangendo inclusive o norte de Minas Gerais. Como a palmeira pode tingir até 10m de altura, considere que o plantio nessa idade seja feito com distância de aprox. 8/10m entre elas. Pode parecer muito porém com o tempo isso vai se arrumando, e com os anos você deverá ter um belo e gracioso bosquete só delas. Projetei um local assim há anos, e hoje os proprietários utilizam como redário, armando ali as redes, depois do churrasco. Espero tê-lo ajudado. Qquer dúvida retorne p. favor.
 

A Hydrangea macropylla, mais conhecida por Hortênsia, é vegetal mais indicado para região alta e com temperatura amena. Não é classificada como arbusto, e sim semiarbusto, já que seus galhinhos não tem lenho e portanto após a florada devem ser podados exatamente para minimizar problemas futuros. Pelo que V. relata seus problemas podem ser causados por fungos como por exemplo:
Antracnose: Problema que se apresenta como manchas irregulares causado por um fungo e que se caracteriza por manchas nas folhas, arredondadas e marrons, de tamanhos variáveis e apresentando pontos negros no centro. Por essa mancha central sai uma massa rósea, característica que indica a presença do fungo. O combate é feito destruindo as folhas e pulverizando a planta com fungicida a base de Mancozeb.
Existem outros fungos terríveis que adoram as folhas de Hortênsia. A solução é plantar vegetais que suportem com mais facilidade as temperaturas e humidade relativa do ar dessa região. Caso V. insista em cultivá-las, não esqueça de podar todos os galhos após a florada, deixando só um pedaço com cerca de 0,15m preso à muda. Quanto a trepadeira solicitada, pense em plantar uma Lágrima de cristo - Clerodendron splendens - que floresce durante o ano todo e é, além de lindo, bastante rústico.

Já há alguns anos temos visto o avanço do cultivo da Lavanda em nosso país. Já existem inclusive cultivos específicos para obtenção de seu óleo, considerado de alto valor terapêutico, além de outras utilidades. Independente da variedade que V. cultiva, leve em conta que é vegetal que aprecia regiões de clima ameno a quente. Para sucesso em seu cultivo, principalmente em vasos, como é o seu caso, é necessário que alguns cuidados sejam tomados como p. ex. cultivá-la em solo fértil e com boa porcentagem de matéria orgânica bem curtida (como o húmus de minhoca), permitir boa exposição ao sol, e evitar o excesso de umidade em suas raízes, ou seja, solo bem drenado. Com esses cuidados a Lavanda além de apresentar florada abundante e constante, não apresenta problemas de cultivo (fitossanitários etc.), conforme pudemos constatar pessoalmente ao longo de mais de dois anos, em cultivo de centenas de mudas cultivadas ao ar livre. Verifique como está o substrato do vaso citado, o regime de regas, adubação etc., e sucesso.

Vamos ver se conseguimos ajudá-la. V. sabe que as plantas precisam de luz para transformar pela fotossíntese, o CO2 em açúcar e amido, Esses dois, juntamente com os minerais e a água do solo, compõe assim a alimentação básica do vegetal.    Algumas delas sobrevivem tranquilamente em condições de pouca luz, já que sintetizam sem problemas aqueles carboidratos. Outras precisam de luz (ou sol) mais direta para fazê-lo. No caso da Raphis, creio que, pela descrição fornecida, a planta terá condições sim, de ficar muito bonita.  Ocorre que V. relata que Sumaré tem um clima extremamente quente e seco. Relata também que o local é quente boa parte do dia, principalmente no período da tarde.  Você cita ainda que há alguns dias percebeu que ela está "triste e murcha". Então vejamos: O excesso de água pode promover em certas plantas essas características citadas. Não acreditamos ser esse o seu caso mas sim, falta de regas.   Como vimos, é a água que transporta os minerais, tão importantes para a saúde dos vegetais. Sem ela os mesmos acabam ficando fracos, perdem a turgidez, aparentando assim esse estado que v. cita de triste e murcha.   Acreditamos então que esteja faltando para sua planta regas mais frequentes, talvez duas ou três vezes por semana. V. pode controlar isso bastando tocar com os dedos a terra do vaso para avaliar seu estado.  Uma adubação mensal com um fertilizante 10-10-10 irá também ajudar bastante.  Esperamos tê-la ajudado. Qualquer dúvida, volte a escrever que estamos aqui às ordens. 
RETORNO: - Muito obrigada pela sua orientação. Vou fazer o suplemento com o 10-10-10 e me atentarei a rega um pouco mais frequente. Realmente eu estava regando com pouca frequência. Espero que eu consiga salvá-la e deixá-la alegre novamente. Mais uma vez obrigada